Secretário-executivo do MInfra, Marcelo Sampaio, visita primeira usina solar aeroportuária instalada no país
O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, finalizou nessa sexta-feira (9) sua agenda de visitas técnicas em Salvador (BA) vistoriando o Aeroporto Internacional de Salvador, que recebeu várias melhorias em sustentabilidade, e o Porto de Aratu-Candeias, que irá a leilão até o final deste ano.
O “porto urbano” de Aratu é um dos mais importantes escoadouros da produção química e petroquímica de todo o país. Ele é responsável por viabilizar os dois principais pólos industriais do estado: o Centro Industrial de Aratu (CIA) e o Pólo Industrial de Camaçari, que é o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, abrigando mais de noventa indústrias químicas e petroquímicas, além de outros setores como automotivo, de celulose, metalurgia do cobre etc.
Ele faz parte do Programa de Concessões do MInfra e deverá ir a leilão até o final deste ano. Serão arrendados os granéis sólidos ATU12 e ATU18, que atrairão cerca de R$ 364,8 milhões em investimentos. Com a concessão, a projeção é que até 2030 as cargas movimentadas passem a ser o terceiro principal produto no porto, elevando seu market share para 14%.
AEROPORTO – No Salvador Bahia Airport, Marcelo conheceu as inovações sustentáveis desenvolvidas como a usina solar, tornando-se o primeiro aeroporto do país a contar com um equipamento do tipo abastecendo o terminal. A usina contou com um investimento de cerca de R$ 16 milhões e terá 11 mil painéis solares, representando 4.215 KWp de potência instalada para uma produção anual de 6.300.000 KWh. A previsão é de que o equipamento entre em operação na segunda quinzena de fevereiro. Quando estiver em pleno funcionamento, a usina vai diminuir ainda em 30% a pegada de carbono do aeroporto em 690 toneladas ao ano.
“O aeroporto de Salvador vem dando exemplo de sustentabilidade para o país. É muito importante para o Ministério da Infraestrutura ver de perto o funcionamento dos nossos ativos. E a realização de investimentos não obrigatórios é uma sinalização muito positiva do compromisso da concessionária em oferecer um equipamento seguro e eficiente, além de um serviço de qualidade para o usuário”, declarou Marcelo Sampaio.
Além disso, o aeroporto conquistou importantes certificações ambientais, como o nível 2 da certificação ACA (Airport Carbon Accreditation), concedida pela organização Airport Council International (ACI), que reconhece a implementação de ações e projetos voltados para a redução das emissões de carbono. As ações de sustentabilidade estão alinhadas à política ambiental da VINCI Airports, que estabelece metas globais para o ano de 2030, como reduzir pela metade a pegada de carbono e consumo de água, redução da produção de lixo e separação dos resíduos gerados e posterior reciclagem.