Em Curaçá, Roma dá exemplo de política feita sem perseguição a adversários
O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reuniu uma multidão neste sábado (4), em Curaçá, e disse que a mudança que ocorreu no Brasil em 2018 com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa acontecer também na Bahia em 2022, com mudança na forma de fazer política, sem perseguição a adversários políticos. Roma foi ao município participar da entrega de equipamentos feita pelo Governo Federal e foi recepcionado pelo prefeito Pedro Oliveira (PSC) e pelo vice-prefeito Adriano Araújo (PSDB).
“Em Brasília, quando os acolhi com a bandeira de Curaçá, eu não perguntei ao prefeito nem ao vice, que estão aqui presentes, qual era o partido político a que eram filiados. Tem sido sempre assim a política que praticamos. Trabalhamos para melhorar a vida das pessoas, sem olhar para qual partido está na prefeitura”, disse Roma. O pré-candidato bolsonarista pontuou que a perseguição a adversários é uma tônica tanto do PT, que tem a pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues, quanto do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que utiliza a estrutura da Prefeitura de Salvador para atender a interesses pessoais. “Precisamos de uma mudança de verdade”, enfatizou.
À população de Curaçá, Roma salientou que as mudanças na segurança pública, na educação e na infraestrutura virão com uma mudança na forma de fazer política, sem o ‘toma lá, dá cá’, sem o empreguismo e sem a perseguição a quem é de partido diferente. Roma apontou que, no fim, a grande prejudicada por este modelo arcaico de fazer política é a população. Ele pontuou que, na cidade, 1500 famílias que estavam excluídas do antigo Bolsa Família hoje estão incluídas no Auxílio Brasil, totalizando 7,7 mil famílias atendidas com uma destinação mensal de R$ 3 milhões. “Trouxemos investimentos para Curaçá sem perguntar a qual partido era filiado o prefeito”, reiterou Roma.
O pré-candidato lembrou que, quando era ministro da Cidadania e ocorreram as fortes chuvas que causaram calamidade no sul da Bahia, ele providenciou ajuda a mais de cem municípios, atendendo a todas as cidades cujas prefeituras apresentavam pedidos por conta da calamidade ocasionada pelas enchentes. “Nenhum prefeito foi perguntado qual era o partido político a que era filiado. Ajudamos prefeitos do PT, do PCdoB, do PSB, do PDT, do escambau, mas a gente estava ajudando as pessoas, ao povo aqui na Bahia. Essa é a forma de trabalhar”, disse João Roma, apontando que essa é uma marca da gestão de Jair Bolsonaro.
“A Bahia precisa enxergar essa mudança com clareza, não é possível que o estado brasileiro que tem o quarto maior colégio eleitoral do país viva esta condição de abandono”, disse Roma, que lembrou que os anos em que Bahia e Brasil foram governador pelo PT não proporcionaram os avanços esperados. O pré-candidato de Bolsonaro na Bahia disse que não houve duplicação de rodovias federais e obras como o Rodoanel de Feira de Santana e a Ferrovia Oeste Leste ficaram paradas.
“Bolsonaro mostrou que é diferente. Na última eleição, ele teve apenas 24% dos votos da Bahia, não foi vitorioso na Bahia e, mesmo assim, sem olhar para isso, tratou a Bahia com respeito e com carinho. Já duplicou mais trechos de BR do que o PT nesse tempo todo. A Ferrovia Oeste Leste, que era um monumento ao descaso, literalmente está entrando os trilhos. O nome disso é aumentar ainda mais os investimentos e a oportunidade de trabalho e renda para o nosso povo. Essa é a Bahia que nós queremos, uma Bahia grandiosa”, declarou João Roma.
Mudança
“Nós sabemos o que queremos de nossas vidas, nós temos consciência, ninguém é dono de nossa opinião, nem do voto dos baianos. Vamos conseguir mostrar que a Bahia é motivo de orgulho para o Brasil”, disse Roma, que lembrou aos cidadãos de Curaçá que a Bahia, administrada pelo PT há quase 16 anos, tem a pior educação do Brasil e vive uma séria crise na segurança pública, permitindo o avanço do crime organizado, um novo cangaço, e do tráfico de drogas.
“O governador faz o quê? Comete o pior pecado da humanidade: a transferência de responsabilidade. Diz que isso é culpa de Bolsonaro porque agora o cidadão de bem pode comprar uma arma na loja com todo o certificado. Por acaso alguém já viu bandido comprando uma arma numa loja? Não. O bandido está no meio da rua fazendo todo tipo de atrocidade”, declarou o pré-candidato bolsonarista.
“E aí pega o secretário da insegurança pública [Ricardo Mandarino] e faz apologia às drogas e diz que amigos dele dele, todo dia saem pra fumar maconha e ninguém extrapola não. Meu Deus do céu, está pior que o governador que disse que o tráfico de droga emprega muita gente”, denunciou Roma que pontuou que faltou alguém dizer ao governador que isso não é emprego, mas descaminho.