Roma reclama de morosidade do PT na execução de projetos de infraestrutura
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que não correspondem à grandeza da Bahia as discussões sobre se deve ou não ser concluída a ponte entre Salvador e Itaparica, na Baía de Todos os Santos.
“Uma ponte é pouco para o salto que precisamos dar, mas fica todo mundo a discutindo como se ela fosse a obra a mudar a estrutura da Bahia e ela não sai do papel”, disse Roma, ao comentar o tema durante entrevista à TV Conect, de Camaçari, ontem (28).
Na manhã desta sexta-feira, ele participa das comemorações dos 125 anos de emancipação de Cruz das Almas, onde será homenageado pela Câmara Municipal que lhe concederá a Comenda 29 de Julho pelos “relevantes serviços à cidade”.
Com relação à ponte Salvador/Itaparica, Roma ressaltou na entrevista que é preciso pensar a Bahia com muito mais investimento em infraestrutura, realidade que começou a ser enxergada com maior clareza a partir do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, foi Bolsonaro que fez chegar à Bahia obras estruturantes que levaram anos sem sair do papel. Para o candidato a governador do PL, é necessário pensar o estado com muito mais ousadia, pois há muitas outras possibilidades além da ponte.
“Não é possível ver tanto dinheiro sendo gasto com consultoria, com licenciamento e nenhuma estaca é batida para a construção da ponte Salvador/Itaparica. É preciso fazer as coisas acontecerem”, enfatizou o candidato a governador do PL, observando a perda de oportunidades, por causa da morosidade das gestões petistas na condução dos projetos de infraestrutura para a Bahia.
Roma destacou que igual lentidão foi vista quando o mesmo governo do PT prometeu realizar a Ferrovia Oeste Leste, que agora está literalmente entrando nos trilhos, ou o Anel de Contorno de Feira de Santana, prometido há 30 anos, mas somente agora iniciado com o governo Bolsonaro.
“A Fiol vai ser um marco no nosso desenvolvimento porque hoje um caminhão de soja em Luís Eduardo Magalhães precisa descer para o porto de Paranaguá, no Paraná, ou para Santos, em São Paulo, e não deixa nem divisas nem emprego no estado da Bahia”, exemplificou Roma.