“A fome cresce com as ações e políticas irresponsáveis do governo de Bolsonaro”, critica Valmir
Um dos índices mais preocupantes para a população brasileira tem tido aumento expressivo, principalmente durante a pandemia da covid-19. A fome tem entrado na casa dos brasileiros e é um dos problemas que preocupa profundamente o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA). Um a cada quatro brasileiros respondeu que a quantidade de comida na mesa para alimentar a família foi menor do que o suficiente nos últimos meses, durante a crise sanitária, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. Em números absolutos, a insegurança alimentar grave atinge 19 milhões de brasileiros, conforme a pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan). O petista também fez uma análise de conjuntura e defendeu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o processo de retomada do poder.
Para o parlamentar baiano, o problema do crescimento da fome vem desde o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), onde desde então o país e a população têm enfrentado crises devastadoras e políticas de austeridades. “O desmonte vem desde o impedimento de Dilma. Estão tentando acabar com o povo brasileiro todos os dias. O que vemos são políticas e ações irresponsáveis do governo Bolsonaro que elevam o número de mortes por covid-19 e o crescimento da fome, da extrema pobreza que foram amenizadas e controladas nos governos de Lula e Dilma”, ressalta Valmir Assunção. Ele acredita que somente um governo popular para frear esse crescimento da pobreza, que triplicou, saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para mais de 27 milhões em fevereiro de 2021.
“O povo pobre precisa de investimento e essa é uma das pautas do presidente Lula, que retomará a dignidade do país, do cidadão brasileiro na conquista do emprego, ter de volta a saúde, ter de volta o poder de compra e levar comida para sua mesa. E os latifundiários deveriam aprender com o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] e doar alimentos como o movimento faz com os mais pobres. No Brasil a lógica é inversa, o pobre que ajuda pobre. Atualmente amargamos com a subida constante dos preços de alimentos, combustíveis, gás, energia, com o índice de inflação pior dos últimos anos, e a ajuda deveria vir de todos”, frisa o deputado. O ex-presidente Lula lançou sua candidatura e antes mesmo já liderava as intenções de votos em todas as pesquisas com ampla vantagem já no primeiro turno em relação ao seu principal oponente Jair Bolsonaro (sem partido)