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Apresentações artísticas marcam abertura da VI Conferência Municipal de Cultura de Lauro de Freitas

O Cine Teatro de Lauro de Freitas ficou lotado na noite desta sexta-feira (15), para oficializar a abertura da VI Conferência Municipal de Cultura (CMC). Apresentações artísticas, entre peças teatrais, dança e manifestações populares, marcaram o evento que refletiu a temática “Democracia e Direito à Cultura – Por uma Cultura Emancipatória”. A Conferência segue sendo realizada neste sábado (16), no Colégio Estadual Bartolomeu Gusmão, onde participantes discutem os seis eixos temáticos.  
 
Convidado especial, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, destacou que a Conferência demarca um espaço onde a cultura volta a ser discutida como estratégia de desenvolvimento do país. “Discutimos aqui os rumos da cultura de Lauro de Freitas, do Estado e do Brasil. É um momento de construção coletiva de políticas públicas culturais. Discutir a cultura enquanto democracia, inclusão e capacidade de desenvolvimento econômico, é o centro do que estamos vivendo agora”, disse. 
 
 Para a prefeita Moema Gramacho a realização da CMC é uma forma de valorização da cultura, porque estimula a participação da sociedade na construção de políticas públicas junto ao governo. “Daqui teremos delegados, representantes, que vão propor ideias para melhorar cada vez mais a cultura do nosso município. Nós, Lauro de Freitas, temos tido avanços nessa área, temos o Conselho de Cultura, o Fundo de Cultura, programas e espaços públicos que fomentam a nossa diversidade cultural, fortalecem os movimentos populares, e daqui teremos mais direcionamentos para continuar crescendo”, pontuou.
 
 O debate estratégico da VI Conferência está estruturado nos seis eixos temáticos seguintes: institucionalização, marcos legais e sistema municipal de cultura; democratização do acesso à cultura e participação social; identidade, patrimônio e memória; diversidade cultural e transversalidades de gênero, raça e acessibilidade na política cultural; economia criativa, trabalho, renda e sustentabilidade; e direito às artes e às linguagens digitais. 
 
 Entre proposições de diretrizes, um dos focos da CMC é a avaliação do Plano Municipal de Cultura, como ressalta André Pereira, secretário Municipal de Cultura (Secult). “Nesta conferência retomamos a discussão das políticas culturais. Foram mais de dois anos de pandemia, de paralisação do setor cultural. Agora é um momento de liberdade, para a gente construir juntos uma cultura mais forte, democrática e acessível, onde sairemos mais unidos”, frisou. 
 
A abertura da VI CMC ainda foi marcada pela entrega de certificados da Oficina de Elaboração de Projetos Culturais, desenvolvida pelo Programa Municipal de Formação na Área da Cultura (PROMFAC). Madrinha do curso, Nadjane Estrela, que é diretora de Territorialização da Cultura da Bahia, falou que os processos de educação são emancipatórios. “O curso foi esse lugar de protagonismo, de democracia e construção. A Secult-BA está à disposição para realizar mais processos de formação, para fortalecer ainda mais os fazedores de cultura”, disse. 
 
 Texto – Laerte Santana 
 Foto – Danilo Magalhães 

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