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Bacelar defende endurecimento de pena para crime de LGBTfobia

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado nesta sexta-feira (29), o deputado federal Bacelar (Podemos/BA) chamou a atenção para a necessidade de endurecer a pena de quem pratica crimes de LGBTfobia. Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgados hoje revelaram que, em 2020, 175 pessoas transgêneras foram brutalmente assassinadas no Brasil. “Ainda há muita intolerância, preconceito e discriminação. Temos que peitar a bancada da bíblia e lutar pela aprovação de projetos que garantam a igualdade de direitos e a cidadania plena à comunidade. Somos, pelo 12º ano consecutivo, o país que mais mata transexuais no mundo” disparou.

Bacelar criticou o governo ao dizer que o conservadorismo “impera” e não pretende implantar ações preventivas e políticas públicas, específicas, para inclusão social da população trans. “É comum que pessoas trans passem por situações constrangedoras, sejam alvo de risadas ou tratadas pelo gênero errado. Como consequência, elas só buscam serviços de emergência e ficam sem os cuidados preventivos.”

Em suas redes sociais, o parlamentar baiano aproveitou para divulgar o trabalho da Casa Aurora, primeiro Centro de Cultura e Acolhimento LGBTQI+ da Bahia. Em um vídeo, que tem pouco mais de dois minutos, a miniprodução conta a emocionante história de Sellena Ramos e João Hugo, pessoas trans, fundadoras e coordenadoras do projeto.

O projeto social, inaugurado em 2019, surgiu da necessidade da população LGBTQIA+ em enfrentar os danos causados pela LGBTfobia. Entre os seus propósitos, a Casa Aurora visa o resgate dos valores básicos da convivência familiar e comunitária para a livre expressão da potencialidade dos sujeitos, fomentando o desenvolvimento pessoal e intelectual através das atividades desenvolvidas.

 “Sou um apoiador e admirador deste lindo projeto. É importante que todos conheçam e vejam que atitudes como a de João Hugo e Selena podem salvar vidas. Vivemos no século XXI. Não cabe mais preconceito ou discriminação. As pessoas precisam amar e aceitar o próximo” finalizou.

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