DestaquesPolítica

“O Brasil fica hoje menos sonoro, menos musical”, diz Adolfo Menezes ao lamentar a morte de Gal Costa

Presidente da ALBA diz que cantora, ao lado de Gil, Caetano e Bethânia, “revolucionou a MPB”

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA deputado Adolfo Menezes lamentou, nesta manhã (9.11), a morte de Gal Costa, aos 77 anos. “Sou da geração que aprendeu a amar Gal Costa ainda na adolescência, com a sua voz divina e maravilhosa cantando ‘Não Identificado’, composição de Caetano Veloso. Baiana, e ao lado dos também baianos Caetano, de Gil e de Bethânia, ela revolucionou a MPB, modernizando a música brasileira. Como sou fã de Gal, é uma dor muito grande saber de sua partida, só tendo o consolo de que sua voz será eterna através das dezenas de álbuns que ela gravou. Minhas mais profundas condolências à família Penna Burgos, aos amigos e milhões de fãs dessa cantora que deixa o Brasil hoje muito menos musical e muito menos sonoro”, lamenta o chefe do Legislativo estadual em Moção de Pesar apresentada à Mesa Diretora da Casa.

Gal tinha cancelado as suas apresentações em palco até dezembro, em processo de recuperação de cirurgia de extração de um nódulo no nariz, realizada há três semanas.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 1945, em Salvador, Bahia, filha de Arnaldo Burgos e Mariah Costa Penna. Sua estreia foi na década de 1960, ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé, Gilberto Gil, no espetáculo “Nós, Por Exemplo”, em 1964. Em 1968, ao lado de Caetano, Gil, Nara Leão, Os Mutantes, Tom Zé, Capinan e do maestro Rogério Duprat, Gal participou do disco “Tropicália ou Panis et Circencis” – um dos mais revolucionários e icônicos de toda a história da MPB.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *