Salvador reduz em mais de 90% casos de dengue, zika e chikungunya
As ações de rotina e especiais no combate ao Aedes aegypti promovidas pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), asseguraram que os casos de dengue, chikungunya e zika tivessem uma redução em mais de 90% na capital baiana. De acordo com o levantamento, entre os dias 1º de janeiro e 15 de fevereiro de 2021, o número de notificações de casos de dengue foi de apenas 73 casos, contra mais de 1,5 mil casos no mesmo período de 2020 – o que representa uma redução de 95%.
Já os casos de chikungunya nos primeiros 45 dias deste ano foram de apenas 46, contra 755 no ano passado – redução de 93%. Por fim, os casos de zika tiveram redução de 91% – foram 11 registros de 1º de janeiro a 15 de fevereiro de 2021, contra 130 notificações no mesmo período em 2020.
Durante a Operação Verão Sem Mosquito, realizada pelo CCZ no mês de janeiro com mutirões e visitas a praças e órgãos públicos, mais de 1,3 mil inspeções foram concluídas. Além disso, a mobilização garantiu que 30 mil imóveis tivessem qualquer foco do mosquito tratado e descartado.
Para a subgerente de arboviroses do CCZ, Cristina Guimarães, a redução só reforça a importância da colaboração da população, já que é um problema coletivo. “Nesse período de verão, em especial, quando as chuvas acontecem com frequência e o calor é constante, a eclosão dos ovos e formação das larvas ocorre de forma mais rápida. Qualquer inservível jogado ao chão pode servir como criadouro do mosquito. Por isso, é importante a parceria da população em contribuir com o trabalho do CCZ para a redução do índice de infestação em nossa cidade”, alertou.
Ao longo do mês de fevereiro os agentes de endemia percorrem todos os dias os bairros da cidade para realizar visitas domiciliares e do entorno. Além disso, atende as demandas registradas através do Fala Salvador 156.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom