Salvador

SIMMACTTER projeta aumento de 10% de motoristas por aplicativo nos próximos meses após redução do ICMS na Bahia

No último ano, três mil autônomos abandonaram a profissão pelo aumento dos combustíveis

O Sindicato de Motoristas por Aplicativo (SIMMACTER) projeta um aumento de 10% de motoristas por aplicativo circulando nos próximos meses após a redução de 24,4% do ICMS de combustíveis. No último ano, três mil autônomos abandonaram a profissão pelos valores abusivos cobrados nos produtos (gasolina e diesel).

O vereador e presidente da categoria, Átila do Congo (Patriota) lembra que quando os aplicativos iniciaram a operação na capital baiana, os autônomos dispunham de 15% do que arrecadavam num dia para abastecer os veículos, o valor hoje chega a 50% da renda diária. “O que era para ser uma alternativa lucrativa e que salvou muitas famílias da extrema pobreza, passou por esse período de turbulência em que ficou impossível equilibrar as contas para rodar e manter as demais despesas, especialmente com as taxas das empresas de aplicativo. Ficamos muito felizes com a sensibilidade do poder público nesse sentido, já que se trata não só de economia, mas também da mobilidade de milhares de pessoas em qualquer horário do dia, isso é tão importante como um professor na escola e um médico no hospital”.

Entenda

O governo da Bahia anunciou no último dia 01, a nova redução nas bases de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. O preço de referência para o litro de gasolina baixou 24,4%, passando de R$ 6,50 para R$ 4,91. Já o litro do diesel S10 recuou de R$ 5,41 para R$ 3,99 (26,24%). O valor por quilo do gás de cozinha foi de R$ 5,89 para R$ 5,34 (queda de 9,33%). O governo se baseou nos preços médios dos últimos 60 meses.

De acordo com a Sefaz-BA (Secretaria da Fazenda da Bahia), o ICMS dos combustíveis estava congelado desde novembro de 2021. Pelos cálculos da pasta, a redução para o consumidor será de R$ 0,46 na gasolina, R$ 0,25 no diesel e R$ 0,78 no botijão de gás.

Créditos: Reginaldo Ipê

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