Estudantes da rede estadual já estão usando a terceira parcela do vale-alimentação distribuído pelo Governo
Os R$ 44 milhões destinados à terceira parcela do vale-alimentação, distribuídos para cerca de 720 mil estudantes baianos, já estão sendo convertidos em produtos para a segurança alimentar. Em Fazenda Grande do Retiro, uma situação interessante. A dona de casa Uildineide Paixão, 32 anos, e a filha, Noemi Paixão, de 15, estudam na mesma escola. A menina faz o oitavo ano no turno da manhã e a mãe faz o terceiro ano no turno da noite. As duas receberam os cartões para o vale-alimentação.
Juntos, os cartões de Uildineide e de Noemi garantiram R$ 110 em compras para a alimentação. Uildineide fala da importância do vale-refeição para a família. “Eu estou recebendo a terceira parcela e isso tem me ajudado muito nos mantimentos da casa. Eu seleciono os cartões para comprar os quilos, que são os principais. Como eu estou sem trabalhar, meu marido é motorista de aplicativo a dificuldade cresceu muito com a epidemia. Então, nós temos os cartões meu e da minha filha, que ajudam muito nas compras”.
Nesta quinta-feira (30), dona Isaura Ramacioti e o neto, Luka Ramos, 15 anos, compareceram à loja da Cesta do Povo no Ogunjá para fazer compras. Na casa da família, moram cinco pessoas, inclusive uma irmã de Luka, que também é estudante e tem direito ao benefício. No carrinho de compras, a avó levou arroz, feijão, produtos para o café da manhã e outros itens alimentícios. “O vale ajuda muito, principalmente nos lanches dos próprios alunos, que ficam em casa sem ter como ir para a escola. Esse auxílio colabora na despesa. Eu compro o básico, feijão, arroz, macarrão, algo que eu possa transformar em lanches”, informa dona Isaura.
Para o secretário da educação, Jerônimo Rodrigues, saber que mãe e filha sendo beneficiadas com o vale alimentação, e que a avó foi fazer compras com o neto é emocionante. “Isso mostra que o governo atua para cuidar das pessoas. Nós, da Secretaria da Educação, compreendemos que, durante a pandemia, não poderíamos deixar de trabalhar essa parte da alimentação dos alunos”.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
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