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Com novos protocolos de segurança, Martagão retomará cirurgias eletivas

A partir da próxima segunda-feira (10), o Hospital Martagão Gesteira voltará a realizar cirurgias eletivas, após elas terem sido suspensas por precaução, diante da pandemia do coronavírus. Como medida de prevenção e para evitar o contágio e transmissão, a retomada será feita com base em novos protocolos de segurança.

Uma enfermaria específica será destinada para o serviço, com uma equipe voltada exclusivamente para esta finalidade. O objetivo principal da retomada é evitar que os casos de pacientes que necessitam de cirurgias eletivas se tornem graves.

“O retorno das cirurgias eletivas no Martagão é mais um reforço do compromisso da Liga Álvaro Bahia (entidade mantenedora do Martagão) com a saúde das crianças. Avaliamos que manter por mais tempo estes procedimentos suspensos pode gerar uma necessidade de realização dos mesmos em caráter de urgência, colocando-os sob maior risco”, ressalta o diretor médico da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, Risvaldo Varjão.

O hospital informa, ainda, que não haverá contato com pacientes suspeitos e confirmados para covid-19. No caso deles, há uma enfermaria e UTI específicas para o tratamento de síndromes respiratórias, contratualizados com a prefeitura de Salvador. “Com o achatamento que temos visto na curva da doença em Salvador e a adoção de protocolos rígidos de segurança dentro do hospital, estamos prontos para dar mais este passo em prol da normalidade de oferta de cuidado e acesso à saúde”, acrescenta Varjão.

Como o atendimento ambulatorial também começou a ser retomado gradativamente, os pacientes estão tendo seus procedimentos remarcados, para o caso daqueles que tiveram que ser adiados. Novos procedimentos também estão sendo marcados nas consultas ambulatoriais.

O Hospital Dia Martagão Gesteira, uma unidade da instituição filantrópica e que está localizada no bairro de Roma, também retomará as cirurgias eletivas. Extensão do Martagão, a unidade é especializada em cirurgias pediátricas de pequeno e médio porte em crianças e adolescentes de 1 a 14 anos de toda a Bahia.

Foto: Divulgação

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