Suíca defende maior aproximação da Câmara com o povo pobre e periférico de Salvador
A Câmara de Salvador retomou os trabalhos no dia de 2 de fevereiro, quando se celebra Yemanjá, e iniciou a legislatura com homenagens à Rainha do Mar. Para o vereador Luiz Carlos Suíca (PT), por exemplo, o dia é de suma importância para a cultura afro-brasileira e para a fé do povo baiano. No entanto, nesta terça-feira (2), Suíca não deixou de defender maior aproximação da Casa com as comunidades periféricas e de pedir acompanhamento direto dos pares com os mais afetados pela pandemia. O edil petista também destacou a luta por melhorias da qualidade de trabalho dos profissionais de limpeza urbana, asseio e conservação terceirizados da prefeitura e do governo estadual.
“Essa cadeira que ocupo é uma conquista da categoria que represento aqui na Câmara de Salvador. Os trabalhadores e as trabalhadoras de limpeza precisam dessa ponte com o Legislativo e devem ter ainda mais voz nessa nova legislatura. Precisamos intensificar a atuação em todo o estado para que as empresas cumpram com suas prerrogativas e paguem salários em dia, equipe os profissionais com equipamentos de proteção individual e que garantam atendimento médico de qualidade e ininterrupto”, aponta Suíca. Ele ainda diz que a “luta por melhorias e por equidade perpassa também pelo SindilimpBA”, sindicato que atua na defesa dos direitos dos terceirizados.
No primeiro dia de trabalho no Plenário Cosme de Faria, Suíca ainda defendeu o impedimento do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Para o edil, “Bolsonaro não caiu ainda por causa da pandemia”. Ele explica que o povo está revoltado e quer ir para as ruas pedir o afastamento. “Só não caiu ainda porque o povo não pode ir para as ruas. Isso ele tem que concordar. Não tem para onde fugir. Não adianta tomar a Câmara e o Senado comprando votos com bilhões de reais, vai ser responsabilizado pela história por ter relaxado o combate à pandemia que matou mais de 225 mil pessoas”, completa Suíca.
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