Dirigentes territoriais de Educação visitam o MAB
O objetivo é dialogar sobre os acervos de artistas para que o Estado possa realizar exposição itinerante dentro das escolas estaduais
Dirigentes territoriais de Educação visitaram, nesta terça-feira (8), o Museu de Arte da Bahia (MAB), localizado no Corredor da Vitória, em Salvador. O objetivo da visita foi conhecer o Salão de Artes Visuais da Bahia e discutir sobre o projeto dos itinerários culturais que possibilitará a exposição de obras de arte nas escolas, bem como a visita dos estudantes aos equipamentos. A atividade foi acompanhada pelo diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos de Oliveira; a diretora do MAB, Ana Liberato; Nildon Pitombo, professor e assessor do gabinete da Secretaria de Educação da Bahia (SEC); e Helder Amorim, coordenador de articulação dos núcleos territoriais de educação.
A apresentação desta edição do Salão de Artes Visuais foi realizada por Marcelo Reis, coordenador de Artes Visuais da Fundação Cultural da Bahia (Funceb), que explicou sobre as peças, suas histórias e composições. Após a visita, os dirigentes participaram de um bate papo. “A expectativa é que essa visita consolide uma ação estratégica para a SEC com o projeto dos itinerários culturais, que possibilitará exposições de arte nas unidades escolares estaduais e visita dos estudantes aos museus de forma mais ampla e organizada”, explicou Nildon Pitombo, professor e assessor do gabinete da SEC.
Helder Amorim, coordenador de articulação dos núcleos territoriais de educação, explicou que, antes do MAB, os gestores visitaram uma das escolas modelo que compõe o novo sistema de educação formal do Estado com padrão de educação integral. “Nessas novas escolas, nós estamos fazendo um trabalho para além da educação, com uma relação direta com a arte. Então, a ideia foi trazê-los aqui no MAB para que conheçam melhor o que é produzido na Bahia e comecem a interagir com essas obras de artistas baianos. Portanto, esse convênio com o Ipac é fundamental uma vez que o instituto é quem tem a relação com aquisição de obras e pode possibilitar a exposição nas nossas escolas”, disse.
Para o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira, a educação e a cultura devem caminhar juntas e precisam dialogar. “O conteúdo produzido pela cultura e pela arte na Bahia é importantíssimo e precisa chegar aos jovens, e a escola é um instrumento natural de capilaridade por estar em todos os territórios da Bahia, em todas as cidades. Os jovens precisam pensar o museu como espaço de pensar o futuro, de pensar construção de sociedade, de vida. Então, um encontro como esse é maravilhoso e o projeto de levar arte para as escolas integrais, bem como levar os estudantes aos museus é um marco na educação baiana”, afirmou.
Dulce Fair, gestora do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira, em Ilhéus, parabenizou a iniciativa porque considera que o projeto será um atrativo para segurar o estudante na escola. “Minha escola é da periferia. Essa proposta veio para somar, é fascinante, pois é por meio da cultura e da arte que se cria novas oportunidades para a juventude”, disse.