Danilo Henrique diz que PL contra pulverização aérea de defensivos prejudica agronegócio: ‘Há práticas sustentáveis’
Ao destacar avanços tecnológicos nos últimos 18 anos em equipamentos de pulverização aérea de defensivos agrícolas, o secretário de Governo de Luis Eduardo Magalhães, Danilo Henrique, fez duras críticas ao Projeto de Lei 24.938/2023, de autoria do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), que pretende proibir essa técnica. Nesta terça-feira (04), o gestor do Oeste baiano, região forte no agro, afirmou que a proposta prejudica o agronegócio baiano e é um contrassenso, já que há uso sustentável desta técnica.
“Nos últimos anos, experimentações de entidades sérias, como a Embrapa, testes feitos pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e estudos de pesquisadores, como Paulo Cruvinel, da Embrapa Instrumentação (SP), comprovam que é possível empregar normas técnicas e boas práticas agrícolas na aplicação de agrotóxicos por via aérea. Isto auxilia o processo produtivo, inclusive”, afirma Danilo.
A proposição do parlamentar do PSOL quer alterar a Lei Estadual 6.455/1993, que dispõe sobre o controle da produção, da comercialização, do uso, do consumo, do transporte e armazenamento de agrotóxicos, seus componentes e afins no território do Estado da Bahia. A emenda do deputado propõe vedar a pulverização aérea.
“É bom lembrar que a aplicação aérea é o único meio de pulverização com regulamentação própria, fiscalizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ou seja, há todo um controle desta prática para que seja feita de forma segura. Proibir é andar para trás. O que precisamos é dialogar e avançar com inovações sustentáveis”, defendeu.
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