Adolfo Menezes homenageia, em moções de pesar, dois profissionais da comunicação na Bahia
O publicitário José Linhares e o jornalista Alberto Miranda receberam homenagens póstumas do presidente da ALBA
Em moção de pesar apresentada à Mesa Diretora, pela morte do publicitário José Linhares, ocorrida na última quinta-feira (10.08), aos 79 anos, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia — ALBA, Adolfo Menezes, destacou o pioneirismo do fundador da empresa A. Linhares no ramo de mídia exterior no Norte e Nordeste do país. Ele salientou a importância do legado do publicitário na formação de gerações de profissionais dos cursos de publicidade e propaganda no Estado.
“José Linhares foi um pioneiro e visionário do grande negócio que se tornou a mídia exterior. Primeira empresa do Norte e Nordeste do ramo, a A. Linhares construiu uma história pontilhada por acumular prêmios e ser uma referência no estudo de casos de estudantes universitários”, escreveu o presidente da ALBA, na peça legislativa.
O chefe do Legislativo estadual lembrou que o homenageado, por 30 anos, de 1978 a 2008, foi presidente da Central de Outdoor – Bahia, dedicando-se ao trabalho de autorregulamentação do setor.
MIRANDA
Outro profissional da comunicação que recebeu homenagem póstuma do presidente da Casa foi o jornalista soteropolitano Alberto Antônio de Miranda, falecido na última quarta-feira (9.08), aos 84 anos.
“Considerado um dos grandes nomes do jornalismo baiano e um dos melhores cronistas policiais do Brasil, Alberto Miranda foi ganhador dos prêmios Esso de Jornalismo (1974), Cruz Vermelha Internacional (1976) e seis edições do Prêmio Associação Baiana de Imprensa”, pontuou, Menezes, no documento.
Depois de listar as muitas redações em que Miranda ofereceu seus préstimos – Diário de Notícias, Jornal da Bahia, A Tarde, Revista do Rádio e TV, Revista do Esporte, Veja, Placar, O Cruzeiro e Jornal da Tarde -, o parlamentar salientou o furo de reportagem nacional dado por Miranda, pela Sucursal de O Globo, com a prisão do então foragido policial carioca, Mariel Mariscot, em Salvador. Ele integrava o Esquadrão da Morte e era um dos bandidos mais procurados do país. “Miranda era admirado pelos leitores e, também, pelos colegas de profissão, pela coragem e rigor jornalístico na apuração”, elogia o chefe do Legislativo estadual.
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