Segurança Pública: Capitão Alden reconhece esforços da SSP, mas critica gestões petistas
Deputado afirma que a “herança maldita” de Rui Costa e Wagner têm dificultado o atual trabalho da SSP
Em resposta às recorrentes declarações tanto do titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino (PSB), quanto do Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sobre a suposta relação das armas de fogo legais e os Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) com a “criminalidade”, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) desmascara a referida narrativa com dados oficiais que mostram uma realidade muito oposta ao que o petista e o comunista afirmam.
De acordo com o parlamentar baiano, no período de 2015-2018, sob a gestão de Rui Costa como governador e Dilma / Temer como presidentes, o Anuário da Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) apresentou os seguintes dados: 24.549 mortes e 20.506 armas apreendidas (2015-2018).
“Quando comparado com os quatro anos do segundo mandato do ex-governador Rui Costa, mas tendo Bolsonaro como presidente, registrou-se o número de 21.614 mortes e 17.879 armas apreendidas, demonstrando redução nos dois índices de comparação, ou seja, fica nítido que ocorreu uma menor quantidade de assassinatos e muito menor o índice de armas apreendidas, mesmo com os decretos que flexibilizaram a compra de armas de fogo por cidadãos de bem. Contra fatos não há argumentos, a narrativa contra os CACs acaba de ser destruídadebuma vez por todas”, afirma Alden.
Para o Capitão Alden, não é mais possível ninguém se voltar contra os cidadãos de bem que possuem a posse e porte de arma de fogo, principalmente, relacionado a supostos casos de envolvimento com a criminalidade. “Em agosto deste ano, encaminhei ofício a SSP e o Chefe de Gabinete do órgão, o senhor Nelson Gaspar Álvares Pires Neto respondeu a meu questionamento sobre se as armas apreendidas na Bahia eram de CACs e a resposta foi que não teria como atribuir aos CACs a posse destas armas”, pontua Alden.
Confira abaixo a resposta na íntegra da SSP sobre as armas apreendidas:
“Ao cumprimentar Vossa Excelência, em atenção ao Of.009/2023 ( 00071650348), informo que, segundo a Polícia Civil da Bahia (PCBA), os dados solicitados não estão estruturados na base de dados de modo a possibilitar a identificação e coleta do quantitativo de armas apreendidas que eventualmente pertençam aos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores – CACs, sendo que o mesmo ocorre em relação à questão de ser ou não uma arma registrada, pois esta informação também não é exigida quando do preenchimento do boletim de ocorrência originário, logo as informações solicitadas não estão disponíveis no âmbito desta Secretaria. No que concerne à destinação das armas apreendidas, também segundo a PCBA, estas ficam vinculadas à inquéritos policiais, no aguardo de futura decisão judicial conferindo a destinação ao bem – doação, destruição ou restituição, em alguns casos.”
Empenho da SSP – Segundo o deputado federal Capitão Alden, o atual Secretário da SSP e o Comandante-Geral da Polícia Militar da Bahia ambos têm se empenhado para resolver os problemas que a Segurança Pública no estado, especialmente, nos últimos meses, mas o trabalho dos dois vem sendo comprometido por causa da “herança maldita” dos últimos governadores. “Reconheço que atualmente, a SSP possui finalmente um quadro técnico para cuidar da Segurança Pública no estado, o titular da pasta assim como o comandante-geral da PMBA e principalmente os policiais estão se esforçando para que a paz volta a Bahia, mas os desgovernos de Rui Costa e Jaques Wagner deixaram uma ‘herança maldita’ e o ministro Flávio Dino é o governador Jerônimo Rodrigues só fazem atrapalhar esse esforço coordenado com essas narrativas que não se sustentam em pé, que só servem para desviar o foco dos reais problemas da segurança pública na Bahia “ comenta Alden.
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