LUGAR DE MULHER É TAMBÉM NA POLÍTICA E ONDE ELA QUISER
Reflexão para a semana dedicada às mulheres. Uma das frases mais lindas que já li! “METADE DO MUNDO SÃO MULHERES. A OUTRA METADE OS FILHOS DELAS.”
Dia O8 de março “A criação do Dia Internacional da Mulher dá-se no final do século XIX, na Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, ao operariado”.
Todo ser humano é fruto do seio de uma mulher. Mulher é guerreira “se vira nos trinta”, cuida da casa, filhos, marido, pais, estudos e campo profissional, quer dizer são três turnos na defesa do bem-estar da família e da sua beleza. É inadmissível a violência cada vez mais crescente contra a mulher, inclusive do governo quando aumentou o tempo de idade para a mulher ter direito a uma aposentaria na reforma da Previdência Social.
O homem que violenta a mulher é COVARDE, o governo precisa apresentar uma Emenda à Lei “Maria da Penha” com PENAS MAIS RIGOROSAS, considerando o elevado grau de violência contra a mulher no país. Lembrando que essa cultura de violência está sendo um aprendizado nas famílias para os filhos e o que se espera para o futuro? É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais. A educação vem do exemplo, das atitudes, e com toda certeza vem de casa.
Defendo uma FERRAMENTA PARA QUEBRAR A CULTURA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. LUGAR DE MULHER É TAMBÉM NA POLÍTICA E ONDE ELA QUISER, PORQUE É NA ÁREA DO GOVERNO QUE SE DECIDEM OS DESTINOS DO PAÍS E AS CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO.
ESSA VERDADE ESTÁ CLARIFICADA NA OBSERVAÇÃO DE BRECHT: “O PIOR ANALFABETO É O ANALFABETO POLITICO. ELE NÃO SABE QUE O CUSTO DE VIDA, O PREÇO DO FEIJÃO, DA FARINHA, DO ALUGUEL, DO SAPATO, E DO REMÉDIO DEPENDEM DAS DECISÕES POLITICAS”.
“A presença e participação das mulheres na política são fundamentais para garantir que as perspectivas femininas sejam consideradas em questões legislativas e de políticas públicas mais diversificadas e inclusivas. A presença da mulher no cenário político inspira outras mulheres a se envolverem na política e em cargos de liderança e outras inspirações . Além disso, a equidade de gênero na política tem implicações econômicas e sociais amplas. Uma maior representação feminina está ligada a maior estabilidade e inclusão econômicas, melhores resultados democráticos e níveis mais elevados de paz, prosperidade e segurança .Entende-se que a representatividade das mulheres na política é crucial. Elas instigam a buscar os direitos, fazer valer suas vontades e sentirem parte de algo importante. Por meio dessa representatividade, tornam-se possíveis mudanças para melhor na sociedade . No entanto, apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em relação à representação feminina no cenário político. O país ocupa o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres, e essa taxa permanece praticamente estabilizada desde a década de 1940. Mesmo com 51% dos eleitores sendo mulheres, a presença delas nas esferas de poder do Estado ainda é baixa . Portanto, a luta pela igualdade de gênero na política continua sendo essencial para promover uma sociedade mais justa e inclusiva.”
No entanto é preciso organização, união e participação com OBJETIVO DE DEFENDEREM OS DIREITOS DAS MULHERES e como critério para votarem nas pretensas candidatas que devem ter Caráter, Competência e Comprometimento com as causas das mulheres nos Poderes Executivo e Legislativo, considerando que SEPARADAS, continuarão sendo desrespeitadas e desvalorizadas.
Neste epílogo presto uma singela homenagem a Drª Ana Montenegro, “in-memoriam”, primeira mulher exilada em 1964, que tanto lutou na defesa dos menos favorecidos, negros e mulheres. Adorava falar essas palavras nos seus discursos: O que o povo precisa é de “PÃO, TERRA E TRABALHO”.
“Ana Montenegro, jornalista, advogada e poetisa, na França, foi membro da Comissão da América Latina pela Federação Internacional das Mulheres. Ana Montenegro é autora dos livros Mulheres – participação nas lutas populares, Tempo de exilio e Ser ou não ser feminista.” Em 1979, ela pôde retornar ao Brasil graças à anistia, pela qual trabalhou em âmbito internacional. Ana foi também uma das colaboradoras na defesa das mulheres na Assembleia Nacional Constituinte e pela criação da LEI MARIA DA PENHA sancionada Lei nº 11.340 de 07 de agosto de 2006.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Master AVATAR – Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano – Florida/Orlando EUA, Aposentado, Ex-Assessor da UFBA/UFES/IAT – Instituto Anisio Teixeira, Membro Fundador e Ex- Superintendente do SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – site: www.aldericosena.com