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“O partido dos trabalhadores é contra o trabalhador”, diz Samuel Júnior sobre tentativa de derrubar desoneração da folha

De acordo com o parlamentar, caso o governo Lula consiga por meio do STF, uma série de demissões em diversos setores do país acontecerá, agravando a crise existente no Brasil.

Na última quarta-feira (1º), quando foi celebrado o Dia do Trabalhador, o deputado estadual Samuel Júnior se pronunciou nas redes sociais através de um vídeo, sobre um tema que atualmente é considerado essencial para o incentivo à manutenção empregatícia no país: a desoneração da folha de pagamento, que o governo do presidente Lula (PT) foi contrário e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Trata-se de um projeto que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta e que beneficia 17 setores da economia, sendo assim, desburocratizando parte do encargo de custos, podendo incentivar a geração de emprego. No entanto, como o parlamentar explica, a gestão executiva se nega a seguir a desoneração e foi até a Alta Corte para derrubá-la.

“O partido dos trabalhadores é contra o trabalhador, isso não é novidade para nenhum de nós. Mas o que o governo Lula está fazendo é trair o Congresso, que votou duas vezes a favor da manutenção do benefício, indo ao STF para que ele impeça o prosseguimento da desoneração. Isso é absurdo em tantos níveis”, reitera.

Samuel Júnior reforça que este caso é mais um que demonstra a arbitrariedade do Judiciário ao ‘atropelar’ as funções de outros poderes, concentrando alto poder e abalando a estrutura de um estado democrático. Além disso, o deputado prevê que, se caso houver a derrubada do projeto, milhares de empregos deverão ser cortados.

“Os empresários, comerciantes e até setores públicos sentirão o alto encargo sem a desoneração da folha, logo, irão precisar realizar uma série de demissões para que não haja prejuízos maiores no orçamento e vários entrarão na fila do desemprego, que só aumenta. Esse é o governo do amor, que não ama ninguém”, complementa.

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