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Salva-vidas de Lauro de Freitas atua na tragédia ambiental do Rio Grande do Sul

“Em 18 anos de praia nunca tive uma experiência como essa na vida. Vivi a pandemia em Lauro de Freitas, mas nunca vi nada igual”. A declaração é de Allan Ferro, salva-vidas da Prefeitura de Lauro de Freitas, que está em missão com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, ajudando e auxiliando os moradores atingidos por enchentes nos municípios gaúchos.  

Alan trabalha com salva-vidas e está há uma semana na cidade de Cachoeirinha. Ele contou como tem sido a experiência no estado. “A situação aqui é muito triste. Muitas coisas não aparecem na mídia. A realidade é muito diferente. São centenas de pessoas ilhadas. Fui chamado para pilotar o barco. Aqui, existem áreas que não dá para ter acesso, mas com muito esforço e trabalho, conseguimos tirar várias famílias e salvar muitos animais também”, revelou o servidor. 

A Prefeita Moema Gramacho também lamentou o que está acontecendo no Rio Grande do Sul e parabenizou o trabalho desempenhado por Allan em solo gaúcho. “A tragédia ambiental no Rio Grande do Sul já deixou milhares de vítimas. Porém, a situação seria ainda pior se não fossem os guerreiros e verdadeiros heróis que estão trabalhando incansavelmente para salvar pessoas. Entre essas pessoas está Allan Ferro, salva-vidas de Lauro de Freitas que se uniu a uma corrente do bem para ajudar o povo gaúcho. Agradeço e parabenizo Allan pela coragem. Desejo força e boa sorte!”, enfatizou Moema.

Ainda segundo Alan, a situação está crítica. São muitas ocorrências registradas em consequência da chuva e não para. “O risco é iminente. É muito sofrimento. Estou com a Defesa Civil e aqui temos recebido alimentação, doações de diversas pessoas. Estou sendo bem acolhido”, disse.

Por fim, Alan agradeceu o apoio dado pela Prefeitura de Lauro de Freitas, em ter sido liberado para o que é, segundo ele, o maior desafio da sua vida, aos 42 anos. “Agradeço a Prefeitura por ter acreditado no meu trabalho e temos tido êxitos grandiosos. Foram muitos resgates que realizei aqui. Tá muito difícil, porque a situação é muito triste”, disse.

Texto – Neison Cerqueira

Foto – arquivo pessoal

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