A CAR investe em tecnologias que garantam sustentabilidade ambiental e preservação das nossas riquezas naturais

Neste dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, a agricultura familiar da Bahia celebra os resultados dos investimentos do Governo do Estado, em ações que promovem o aumento da produção e produtividade de alimentos e outros sistemas produtivos, enquanto preserva o meio ambiente.

 

Por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), são aplicados recursos em ações que garantam a produção, com sustentabilidade ambiental, além de investimentos significativos em infraestrutura, construção e requalificação de agroindústrias familiares.

 

Entre as ações estão o projeto Recaatingamento, implantação de tecnologias sociais de reuso de água e redução de uso de lenha da Caatinga (bioágua, tratamento de esgoto, fogão ecológico), recuperação de nascentes, implantação de bacias de evapotranspiracão, biodigestores e implantação de energias renováveis como a fotovoltaica, dentre outras.

 

A Cooperativa de Biojoias, Pesca e Agricultura de Ituberá (Coobpagi), que atua no território Baixo Sul e tem forte atuação no extrativismo sustentável da piaçava, tanto para a produção de vassouras, quanto de biojoias, é uma das beneficiadas com investimentos, dentre eles a implantação de uma unidade de produção de vassouras, que conta uma bacia de evapotranspiração no lugar de fossas sépticas.

 

Domingos Santos, presidente da Coobpagi, explicou que com essa tecnologia, a parte líquida da fossa, antes de retornar para a natureza, é filtrada, preservando o meio ambiente. “Para nós, que trabalhamos preservando o meio ambiente, com a questão da ecologia, sabemos que é uma das melhores opções para as águas das indústrias, haja vista que nesse processo de decantação a gente consegue evitar que essa contaminação seja jogada no solo. Foi um ótimo projeto”.

 

A Cooperativa Ser do Sertão foi beneficiada com um projeto de recuperação de 25 áreas degradadas, que impactou positivamente na renda das famílias e na sustentabilidade das propriedades atendidas, já que, além da produção agroecológica implantada, o cultivo no local está favorecendo o balanço negativo de carbono, fundamental para amenizar o aquecimento global resultante da emissão de gases de efeito estufa (GEE).

 

Na Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), os investimentos, além de serem destinados à agroindustrialização da produção e para a aquisição de equipamentos e máquinas, para qualificar e aumentar a produção, foram direcionados recursos também para o sistema de geração de energia solar fotovoltaico e para a construção de uma unidade de processamento de Líquido da Castanha-de-Caju (LCC), que visa à diminuição dos impactos ambientais, já que o LCC, sem o devido tratamento, é altamente poluente.