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Nesta segunda-feira (23), o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Salvador e Região Metropolitana completou dois anos de funcionamento, consolidando-se como um marco na saúde pública da Bahia. Desde sua inauguração, o SVO, a primeira unidade da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) a realizar necropsias para elucidar mortes por causas naturais, tem cumprido um papel essencial na geração de dados estatísticos de mortalidade e no apoio às famílias em momentos de luto.
 
O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas Paulo Barbosa, subsecretário estadual da Saúde, que representou a Secretária Estadual da Saúde, Roberta Santana; Lizandra Amim, diretora-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS); Raoni Rodrigues, assessor da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde da Bahia, representando Rívia Barros; Ricardo Mendes de Barros, delegado de Polícia Civil e assessor técnico, representando Heloísa Brito, Delegada Geral da Polícia Civil da Bahia; e Ita de Cácia, gestora do SVO.
 
Durante o evento, Paulo Barbosa destacou a relevância do SVO para a região. “O SVO desempenha um papel fundamental ao fornecer dados confiáveis que ajudam a construir indicadores de saúde. Esses dados são de suma importância para nortear ações e políticas públicas. Nosso objetivo é expandir esse serviço para todo o estado da Bahia”, declarou o subsecretário.
 
A implementação do serviço foi fruto de uma cooperação técnica entre a Sesab/Suvisa e que se tornou viável após a assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Segurança Pública/Departamento de Polícia Técnica/Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e o Instituto de Identificação Pedro Melo. Sob a gestão da FESF-SUS, o serviço se destacou como referência nacional, oferecendo capacitação para profissionais e abrindo espaço para residentes médicos de universidades públicas e instituições parceiras.
 
Lizandra Amim, diretora-geral da FESF-SUS, destacou o papel da Fundação na gestão do SVO. “Assumimos o desafio de gerir e qualificar um serviço essencial para o estado, formando uma equipe dedicada a oferecer atendimento de excelência. Graças à parceria com o Governo do Estado, este trabalho vai além das famílias atendidas, contribuindo diretamente para a construção de políticas de saúde eficazes”, concluiu.
 
Ita de Cácia, gestora do SVO, apresentou um balanço sobre o funcionamento do serviço, abordando aspectos como o acolhimento às famílias. O evento contou ainda com um ato ecumênico simbólico conduzido pelo Padre Clóvis e pela Ia Ubiracy, que homenageou os trabalhadores do SVO, reconhecendo o papel fundamental desses profissionais no suporte aos familiares e na atuação durante o luto.
 
Fotos: Caio Teixeira e Malu Silva / Ascom Fesf

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