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Caráter, competência e compromisso são pilares para o crescimento do Brasil

A educação está deseducada em casa e na escola, considerando que princípios e valores perderam essências e bons costumes em família, ambiente social e profissional e principalmente no sistema político.
A hipocrisia dominou o homem pela ambição, poder e capital raízes, da corrupção e da violência no país.

Outra questão é a falta de qualidade nos produtos e na prestação de serviço com raríssimas exceções o que impede maiores investimentos estrangeiros no país e que travam o desenvolvimento do Brasil. Tais como: I) – Infraestrutura 2) Déficit de mão de obra especializada 3) Carga tributária complexa 4) Baixa capacidade de investimentos público e privado 5) Burocracia excessiva 6) Atuação do corruptor e do corrupto nas instituições 7) Violência 8) Falta de maiores investimentos em capacitação, formação e informação do quadro de pessoal, principalmente nas áreas de relações interpessoais para um bom atendimento ao público, considerando que sem a participação do povo não teriam emprego, renda, serviço, consumo, produção, cliente, público e municípios, estados e União não arrecadavam impostos, dentre outras contribuições e taxas.

Caráter, competência e compromisso são pilares para o crescimento do país.

O caráter é mais importante do que os conhecimentos e habilidades que a pessoa apresenta, pois, habilidades podem ser treinadas, mas o caráter não. Não faltam profissionais no mercado, falta profissionalismo. Na época da Revolução Industrial, primava-se principalmente pelas habilidades, pois como a economia era dominada pelo artesanato, onde as pessoas desenvolviam determinadas habilidades e tornavam aquilo a sua profissão, ganhando a vida com isso. Com a Revolução Industrial, o perfil da economia mudou e as grandes corporações começaram a se proliferar, assim como o conhecimento científico em áreas como Engenharia, Economia e Medicina. E também à medida que aumentava o número de empresas industriais, o número de empreendedores aumentava consideravelmente. O empreendedorismo sempre demandou atitude, iniciativa, ou seja, vontade de fazer algo sem esperar que alguém mande. Conhecimento-habilidade-atitude perdura até hoje como condição importante para qualquer profissional, em qualquer área. Nesse contexto, o conhecimento representa o domínio que a pessoa tem sobre determinado assunto; a habilidade é a capacidade da pessoa transformar esse conhecimento em algo produtivo, que gere resultados; e a atitude é a iniciativa esperada de qualquer profissional para que ele ande com as próprias pernas, sem esperar as ordens de alguém. Trata-se do saber, do saber fazer, do querer fazer e ousar para vencer desafios. Embora esse perfil pareça completo, ou melhor, pareça tornar qualquer profissional completo, atualmente se percebem muitas queixas no mercado de trabalho. É comum ouvir que faltam profissionais no mercado. Faltam pessoas que preencham o perfil que atendam às características desejadas pelas empresas. Muitas saem formadas, com o conhecimento, mas saem sem as habilidades e, principalmente, sem atitudes e a essência do profissionalismo.
Há os profissionais que são dotados de conhecimentos, habilidades e atitudes, mas isso não os torna profissionais competentes. Essa é outra observação que também tem se tornado comum no mercado de trabalho. Então, essa situação nos leva a pensar que está faltando princípios e valores no profissional, algo que poderia ser adicionado no ensino. Essas características são: Respeito ao cliente, equilíbrio emocional profissional, organização, planejamento, perfeição, qualidade, resultado, produção, comunicação, atitude, habilidade, relações interpessoais, liderança, ética, lealdade, responsabilidade, capacitação, compromisso e conhecimento das regras da empresa e da instituição. São pilares essenciais para conquistar o cliente e o sucesso no mercado. No mundo dos negócios, o que importa e faz diferença é o contato pessoal e direto entre quem serve e quem deve ser servido.

A verdade é que profissionais e políticos (35) existem aos montes, mas faltam profissionais e políticos qualificados no mercado de trabalho e nos Poderes constituídos, ou seja, com competências técnicas e comportamentais adequadas às exigências de cada atividade. Uma pesquisa feita com 1,6 mil empresas de todo o país mostrou que a cada 10 indústrias, 7 sentem dificuldades em encontrar mão de obra qualificada. Isso quer dizer que, para quem se qualificar, oportunidades existirão.
 
O Brasil será um país desenvolvido quando o governo priorizar a educação como investimento e não despesa e quando o povo aprender a votar, escolhendo candidatos aos cargos eletivos que tenham caráter, competência e compromisso com as causas coletivas, pesquisando a história familiar e profissional, considerando que o destino do país e as condições de vida da população dependem do governo. “O pior analfabeto é o analfabeto político” Brecht.
 
A sociedade está cruel com ela mesma, raiz do retrocesso socioeconômico, violência e de todos os males, devido a Inversão de valores do “HOMEM”. 
 
O homem precisa aprender a SER para TER para um Brasil que todos sonham!
 
Alderico SenaEspecialista em Gestão de Pessoas, Master AVATAR – Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989, Ex-Diretor Regional de Pessoal do INAMPS/Previdência Social site: www.aldericosena.com
 

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