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Agronegócio baiano fecha primeiro trimestre de 2022 em alta 

Setor representa quase 25% do PIB do Estado  

Puxado pela produção de insumos e pelo processamento dos produtos agropecuários, o agronegócio baiano expandiu no primeiro trimestre de 2022, aumentando também a sua contribuição para o fortalecimento da economia do Estado. É o que revela o levantamento divulgado nesta semana pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Segundo o órgão, no período analisado, o PIB do setor agropecuário totalizou R$ 22,7 bi, o que corresponde a 24,3% do PIB estadual. Essa participação é superior à verificada no primeiro trimestre de 2021.

Os números não surpreenderam a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), que já estava bastante otimista com o desempenho do setor. “O agro não parou em nenhum momento. Pelo contrário, frente à crescente demanda por alimento, temos investido em capacitação e tecnologia para aumentar cada vez mais a nossa produção e produtividade. O resultado ora apresentado é parcial, nós acreditamos que o ano fechará com números ainda melhores, após contabilizada a safra agrícola e a confirmado recorde na colheita de grãos”, comemorou o presidente Humberto Miranda.

As expectativas de Miranda têm toda razão em ser, haja vista que o primeiro trimestre, mesmo com a ocorrência de importantes safras, não é o principal para setor. A maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve no segundo trimestre e isso caracteriza impactos positivos tanto no próprio segmento agropecuário quanto em segmentos agregados, a exemplo do transporte e comercialização.

O coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano, confirma essa estimativa. “Considerando essa especificidade e com base em alguns indicadores mais atualizados relativos à produção agrícola baiana, a expectativa é que no segundo trimestre se tenha um desempenho mais favorável para o segmento do agronegócio baiano”.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Leonardo Bandeira, determinadas sazonalidades no setor do agronegócio são normais e até esperadas. “O que nos chama atenção nos novos números oferecidos pela SEI é que o setor se consolida como responsável por uma grande fatia das riquezas geradas pela Bahia. O agronegócio vem, já há muito, sendo responsável por cerca de um quarto do PIB do estado, e repetimos a performance nessa parcial. Tudo isso é fruto de uma política acertada, muito trabalho e a dedicação daqueles que empreendem e trabalham no campo”.
Foto: Divulgação

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