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Condição rara, Síndrome de Stevens-Johnson acomete influenciadora; conheça a doença

Nos últimos dias, a influenciadora Caroline Santos, esposa do cantor Frank Aguiar, revelou ter passado dez dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após ter sido diagnosticada com Síndrome de Stevens-Johnson. Por meio de um post nas redes sociais, ela falou sobre os momentos difíceis que enfrentou e deu detalhes sobre a doença, que provocou feridas, manchas e descamação em seu corpo.

“Minha boca estava toda ferida, perdi sete quilos… Não conseguia fazer coisas simples, como andar, comer doía muito, xixi nem se fala”, relatou a influenciadora.

A condição rara, é considerada uma reação grave, predominantemente desencadeada por medicamentos, conforme explica a dermatologista da Clínica Sckincare Dermatologia e Restauração Capilar, Dra. Julia Ribeiro.

“A condição se caracteriza pelo descolamento epidérmico, comprometendo a superfície da pele e mucosas, com formação de bolhas, descamação, erosões hemorrágicas e inflamações em diversas áreas do corpo”, explica a especialista.

Conforme a dermatologista, os principais medicamentos responsáveis pela síndrome são os anti-inflamatórios não esteroidais, antibióticos e anticonvulsivantes. “A partir da ingestão desses medicamentos, o surgimento das lesões pode acontecer de quatro dias até 4 semanas. Esse longo período dificulta a identificação da doença e a suspensão rápida da medicação”, aponta.

Causa não conhecida

Segundo Dra. Julia, a causa da síndrome ainda não é completamente conhecida, mas está relacionada a uma interação entre a estrutura molecular de alguns medicamentos e a predisposição genética de cada paciente. Já o diagnóstico da condição é clínico, baseado nas manifestações e o histórico clínico do indivíduo.

“Já a fase aguda da síndrome dura em média de 8 a 12 dias, sendo caracterizada por sintomas que se assemelham a uma gripe, com mal estar, febre e dor no corpo e, posteriormente, o surgimento de vermelhidão, descolamento da pele e erosões das mucosas oral, ocular e/ou genital. Por outro lado, a recuperação completa acontece entre duas e quatro semanas”, relata.

A dermatologista indica ainda que o paciente pode desenvolver complicações e sequelas relacionadas à síndrome a longo prazo. “Para tanto, a identificação e suspensão do medicamento causador é fundamental para a melhora do prognóstico do paciente, enquanto o tratamento é feito com uma equipe multidisciplinar e envolve reposição hidroeletrolítica e algumas terapias medicam

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