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Deputados baianos e secretário de Agricultura se reúnem para debater crise do cacau no extremo sul da Bahia

Uma reunião entre o deputados federal Alex Santana (PDT) e estadual Samuel Júnior (PDT), com o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia (Seagri), Lucas Costa, marcou a tarde desta quinta-feira (27) para tratar de um plano de recuperação dos produtores de cacau no extremo sul da Bahia.

O setor vive há anos uma crise financeira, agravada também pela pandemia do novo coronavírus. “Os efeitos da vassoura da bruxa, que chegou num momento em que os produtores já estavam descapitalizados pelos baixos preços recebidos pela arroba de amêndoas produzidas, ainda são sentidos mesmo após mais de 30 anos do início da praga, sendo agravada com a covid 19. Por isso precisamos unir forças para dar suporte ao pequeno agricultor e recuperar a força da produção de cacau no nosso Estado, gerando ainda mais que emprego e renda”, destacou Alex Santana.

Para o deputado estadual Samuel Junior é preciso que o governo desburocratize algumas demandas para o empreendedor. “A produção do Cacau é extremamente importante para a Bahia. Por isso, alem de fomentar a atividade é preciso iniciativas como flexibilização de dívidas e concessão de créditos. O endividamento dos proprietários rurais é alto, não há como sobreviverem sem esse suporte do Estado”, afirmou.

Alex Santana se comprometeu a dar continuidade a discussão do tema em Brasília. Isso porque, em debates anteriores, a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já reconheceu o problema e prometeu tratamento especial por parte do Governo Federal. “Sabemos que o cacau tem um problema grave, principalmente na Bahia. Por isso gostaria de colocar a Embrapa mais dentro da questão do que ela está hoje. Precisamos resolver o problema das dívidas, dentre outras medidas a serem adotadas. Esse ano já colocamos recursos no plano safra para atender o setor que há muito tempo não se fazia. Preciso conhecer um pouco mais da história e pensar na renovação de técnicos e em um fundo privado, pois é um setor que tem como produzir. Temos um cacau muito melhor do que o da África, temos consumo aqui dentro e tudo para fazer dar certo. Temos que vontade política para tocar para frente, vou me dedicar a borracha e o cacau”, declarou a ministra.

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