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Dobro e metade: entradas e saídas, ganhos e trocas

Taurino Araújo, advogado, escritor, professor Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, lifementoring consultant. Sócio Efetivo do Trissecular Instituto dos Advogados da Bahia – IAB-BA e da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).  academico@taurinoaraujo.com.

       Dobro representa uma proporção de 2:1 e metade representa uma proporção de 1:2. Quiçá relacionem divisão, multiplicação e síntese: uma metáfora sobre dar e receber, mas algo além da distribuição de carga que reduz o esforço individual e trabalhar por períodos mais longos, entradas e saídas, ganhos e trocas para o (in)consciente.

      São a resultante da complementaridade a compensar fraquezas e maximizar capacidades, através da sinergia de potências ante a necessidade de coordenação ou negociação que nos permite alcançar grandes realizações e impactos duradouros (dobro) e também a negação de um progresso mais rápido em direção a um objetivo específico se, na verdade, podemos avançar rapidamente quando trabalhamos sozinhos (pela metade).

      Logo, dobro e metade estão relacionados à repartição de dividendos, participação nos lucros e reinvestimento:  coopera-se e reparte-se com vistas à pesquisa e informação, à assistência nas tarefas, ao desenvolvimento pessoal, à criatividade e inspiração e ao entretenimento que, em qualquer das hipóteses, representa a superação dos recursos e habilidades individuais limitados, através de perspectivas diferentes e suporte emocional.

      Ademais, os conceitos de dobro e de metade estão presentes desde o início dos processos dinâmicos, já no estabelecimento daquele ponto de partida claro a definir o objetivo ou a direção que se deseja alcançar, envolvendo a si mesmo e as outras pessoas.

     Com base nesse outro, aliás, segue-se a dobra da busca de cooperação com vistas a combinar diferentes habilidades, perspectivas e recursos para enfrentar desafios de maneira mais eficaz.

     No eu compartilhado, o tripé da expressão de todas as ideias para garantir que todos entendam os objetivos, expectativas e planos de ação.

     Daí o quadrado da praticidade no outro para transformar conceitos abstratos em ações tangíveis e alcançar progresso real e, a seguir, a experimentação dos cinco sentidos frente aos envolvidos em identificar o que funciona e o que não funciona em geral.

     Assim, toda a metodologia persegue a harmonia coletiva que contribui para o fluxo de trabalho suave e eficiente com vistas ao resultado, minimizando conflitos e maximizando a produtividade.

    Segue-se, finalmente, o aprofundamento, que é um processo individual, para soluções mais robustas e eficazes e, depois, a oitava da objetividade de ações que estejam mais alinhadas com os objetivos estabelecidos.

   E, por último, a inevitável novidade da conclusão através da qual os resultados são alcançados e avaliados, etapa crucial para determinar o sucesso do processo em termos de repetibilidade e escalonamento (o eu, o nós e o isto de qualquer problema), ganhos e trocas, dobros e metades.

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