Salvador

Ex-candidato a prefeito em Salvador, Rodrigo Pereira se filia ao PT

Ex-candidato a prefeito de Salvador nas últimas eleições pelo Partido da Causa Operária (PCO), o ativista social e militante político Rodrigo Pereira, de 35 anos, se filiou ao Partido dos Trabalhadores. Pereira retorna a sigla que tinha deixado em 2017, depois de 15 anos de militância. Nos últimos anos ele se notabilizou por defender, em atos nas ruas da capital baiana, a liberdade do ex-presidente Lula e por disputar a corrida eleitoral pelo Palácio Thomé de Souza em novembro passado.

“Depois de 4 anos nas fileiras do Partido da Causa Operária (PCO), informo que estarei trilhando outros caminhos. Agradeço a todos os camaradas do PCO pelo aprendizado e por tudo que vivi dentro Partido, foi muito enriquecedor para a minha formação política”, afirma Rodrigo Pereira.

Estudante de ciências sociais na Universidade Federal da Bahia, Pereira é um quadro que já acumula experiência na militância política. Ele foi chefe de gabinete da vereadora Marta Rodrigues (PT) na legislatura 2008-2012 e atualmente é secretário parlamentar na Assembleia Legislativa no gabinete do deputado Marcelino Galo. Tem articulação com os movimentos sociais tanto em Salvador como no interior do estado e é crítico da aliança do PT com partidos de centro-direita que apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016 e ficaram passivos durante a prisão do ex-presidente Lula.

“Retorno para o Partido dos Trabalhadores com a mesma disposição de lutar pela derrubada dos golpistas e dos fascistas, para contribuir na luta pelo retorno do operário e maior líder popular do Brasil à presidência da República, Lula. Para isso, entendo que é de extrema necessidade a organização dos diversos setores de esquerda para a construção de um programa político-estratégico com as reivindicações dos (as) trabalhadores (as) e sem nenhuma conciliação com os diversos setores que tiveram participação direta ou indireta no golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Golpe este que veio a tirar os direitos da classe trabalhadora; prender Lula e eleger o fascista Bolsonaro”, destaca. “Nos encontramos nas ruas e nos diversos espaços de luta e de encontro e organização da classe trabalhadora”, concluiu Rodrigo Pereira.

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