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Março Mulher: Capitã PM adota o policiamento comunitário como missão de vida

Comandante da Base Comunitária de Segurança é uma das homenageadas pela SSP no Março Mulher

Mãe, capoeirista, acolhedora, mulher que demonstra todos os dias força e coragem na Polícia Militar (PM), a capitã Aline Muniz, comandante da Base Comunitária de Segurança (BCS) do Calabar, em Salvador, completará 18 anos na corporação em maio. Só à frente da primeira BCS lançada na capital já são oito anos de jornada. Conheça a policial militar, uma das escolhidas pela Secretaria da Segurança Pública para ter sua história de luta contada em homenagem ao Março Mulher.

A comandante iniciou a trajetória militar muito antes do concurso da PM, já que faz da primeira turma de mulheres do Colégio Militar, no Dendezeiros.

“Nós hoje só estamos em um espaço que sempre foi nosso, só nos faltava ocupá-los. Eu fico extremamente feliz de ver tantas outras mulheres ingressando na polícia”, contou.

Aline foi aprovada para aluna a oficial em 2005, quando tinha 23 anos. “Foi um sonho que realizei, tinha tanta gente na prova que eu me apavorei. Achei que não conseguiria, mas fui aprovada em quinto lugar”, disse.

Entre as experiências na PM, os oito anos na BCS Calabar se destacam, pelo auxílio a quem mais precisa, um dos pilares da segurança comunitária no estado.

“Eu sempre me dediquei ao social, quando surgiu a oportunidade, eu dava aula de capoeira em uma comunidade. Na BCS são 14 projetos ativos, incluindo boxe, jiu-jitsu, judô, mutirões, auxílio em aprovação de concurso público, ajuda com encontro de emprego. Isso daqui mudou a minha vida de uma maneira inexplicável, sou muito grata por estar aqui há tanto tempo”, esclareceu Aline.

Além de todas as atribuições da carreira, Aline é mãe de dois filhos, casada e planeja seguir no trabalho comunitário.

“A PM me ajudou até dentro de casa, já que conheci meu marido quando era lotada na Ilha de Vera Cruz e ele é policial há 20 anos também. Eu tenho dois meninos, minha família representa tudo pra mim. Ser mãe me serve para entender a dificuldade que as crianças que atendemos passam. Sempre fui muito acolhedora, sensível, empática, mas após a chegada dos meus pequenos e ingresso na BCS, me tornei mais ainda. Quero seguir na polícia comunitária, esse é meu lugar”, completou.

Fotos: Vitor Barreto/SSPBA

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