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Mulheres estão mais vulneráveis a desenvolverem problemas oculares, se comparadas aos homens

Março é o mês de celebração às mulheres e suas conquistas. O período também serve como um momento de alerta ao público feminino no quesito saúde. Historicamente, elas se cuidam mais do que os homens, porém, quando o assunto é problema ocular, pode-se dizer que elas são as mais atingidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres. Em números absolutos, isso representa aproximadamente 27 milhões de deficientes visuais totais. A boa notícia é que a maioria das perdas de visão é evitável.

De acordo com Mônica Mayoral, oftalmologista do DayHORC, empresa que integra o Opty, maior grupo de Oftalmologia da América Latina, “os problemas oculares que mais afetam o público feminino são a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), retinopatia diabética, olho seco, glaucoma, catarata, doenças de fundo neurológicas, patologias oculares inflamatórias e relacionadas ao fluxo sanguíneo na região dos olhos”.

As causas podem ser diversas. “Questões socioeconômicas que envolvem, por exemplo, a falta de informação e o baixo poder aquisitivo para investir em um bom tratamento; causas biológicas, como variação hormonal, questões genéticas, fragilidade do sistema imunológico, deficiência de vitaminas e distúrbios metabólicos (diabetes, por exemplo); além de hábitos não saudáveis de vida, como exposição excessiva ao sol e o tabagismo”, explica a médica.

A oftalmologista acrescenta que, ainda dentro do universo biológico, associado à alteração hormonal, há a menopausa. “Esse último ciclo menstrual causa a interrupção da produção de estrogênio, hormônio que pode causar alterações no filme lacrimal, levando ao quadro de olho seco, por exemplo”. Mônica Mayoral ainda menciona o aumento da expectativa de vida no público feminino – 78,6 anos nas mulheres e 71,3 nos homens, segundo dados do IBGE. Desta forma, as mulheres estão mais suscetíveis às doenças naturais do processo de envelhecimento, como a catarata e a DMRI – que causa a perda gradual da visão central em pessoas acima de 50 anos.

Gravidez

Mônica Melo, oftalmologista da OftalmoDiagnose, outra empresa baiana que integra o Grupo Opty, conta que a gravidez traz um período de mudanças físicas, emocionais e psicológicas nas mulheres. E com a visão não é diferente, pois a retenção de líquido no organismo originada pela gestação causa o inchaço nos pés, assim como também pode alterar o formato e a espessura da córnea e do cristalino, ocasionando mudanças refracionais, ou seja, de grau de visão. Também são comuns sintomas como coceira, fotofobia, embaçamento, aparecimento de pontos brilhantes ou manchas escuras na visão, e olho seco.

A pré-eclâmpsia — aumento da pressão arterial, que eventualmente ocorre a partir da 20ª semana — e o diabetes gestacional também podem acarretar perdas graves de visão. Os quadros geralmente regridem logo após o parto, mas existe a possibilidade de sequelas, a exemplo do surgimento ou agravamento da retinopatia diabética (doença que pode levar à cegueira). “Por isso, o acompanhamento oftalmológico durante o pré-natal é fundamental, principalmente para as mulheres que já tenham condições pré-existentes, como tumores, diabetes, glaucomas ou mesmo uveítes”, recomenda a médica.

Cuidados

Em todas as fases da vida, independentemente do gênero, além de consultas anuais ao oftalmologista, manter um estilo de vida saudável é o caminho para preservar a saúde dos olhos. “Não fumar, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, conhecer o histórico familiar e usar óculos com proteção ultravioleta são algumas recomendações, sobretudo às mulheres, para preservarem a visão”, finaliza Mônica Melo, fazendo a ressalva de que tratamentos e diagnósticos precoces podem, sim, reverter quadros de problemas oculares.

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. Nesse formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 24 empresas oftalmológicas, e mais de 2600 colaboradores e 1200 médicos oftalmologistas. Além das marcas próprias HOBrasil (BA, DF, RJ e SP) e Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF, RJ e SC), fazem parte dos associados: Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), Instituto de Olhos Villas (BA), Oftalmoclin (BA), Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), Hospital de Olhos INOB (DF), Hospital de Olhos do Gama (DF), Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), Sadalla.Smart (SC), HCLOE (SP), Visclin Oftalmologia (SP), EyeCenter Oftalmologia (RJ), COSC (RJ), Oftalmax Hospital de Olhos (PE), UPO Oftalmologia – Unidade Paulista de Oftalmologia (SP), HMO – Hospital Medicina dos Olhos (SP), Visão Center (PE), OftalmoDiagnose (BA) e CEOP – Centro de Olhos do Pará (PA), resultando em 70 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.

Imagem: ilustração

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