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“Não se compra e não se herda lugar de líder – e um líder não anda sozinho”, diz Jerônimo

O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) conta um pouco de sua história na política e traça um paralelo entre sua vida e seus compromissos com a população no programa eleitoral desta segunda-feira (17). “Meu local de nascimento é Aiquara, Território Médio Rio de Contas, e esse interior eu vou carregar na minha história”, afirma. “Não fiquei no ar-condicionado; percorri a Bahia elaborando o programa de governo (tanto os dos dois mandatos de Rui Costa quanto o seu próprio), depois fui, por duas vezes, secretário de Estado, o que me possibilitou entender o que as pessoas precisam.”

De acordo com Jerônimo, essa é uma diferença fundamental para seu adversário no segundo turno da eleição baiana. “Não é apenas passear em um lugar e dizer que conhece, passear em um lugar e dizer que vai fazer alguma coisa”, argumenta. “Nós acreditamos que o Estado tem de assumir seu verdadeiro lugar, sua posição de atender às pessoas que mais precisam.”

O candidato de Lula na Bahia também reforça o papel do líder como servidor da população. “Não se compra um lugar de líder, não se herda por família um lugar de líder – e, diferente do meu opositor, eu liderarei a Bahia junto com os meus pares. Repito sempre isso: um líder não anda sozinho”, destaca Jerônimo. “Nenhuma pessoa que fique em cima do muro, nenhuma pessoa que diga “tanto faz”, serve para governar ou liderar um povo.”

O episódio enfatiza o avanço promovido pelos governos de Jaques Wagner e de Rui Costa de aproximar os 417 municípios da Bahia de serviços públicos antes quase inacessíveis ao interior, como hospitais e escolas de qualidade. Além dos mais de 18 mil quilômetros de estradas construídas ou recuperadas, o programa cita os mais de 20 hospitais e 24 policlínicas entregues e as 722 escolas construídas ou reformadas em todo o Estado. “Mas não é só a saúde e a educação de qualidade mais perto, é o emprego, é a renda, é a comida, é a diversão, é a cultura”, ressalta Jerônimo.

O candidato de Lula na Bahia convoca a militância a “continuar com a sandália nos pés e com a bandeira na mão”. “A Bahia não vai se omitir em um momento tão importante da história do Brasil”, afirma. “Nas praças, nas caminhadas, é o povo dizendo que não quer voltar atrás. E a Bahia sempre demonstrou, o eleitor sempre demonstrou que tem lado.”

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