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O porque do retrocesso socioeconômico

LEI QUE RESOLVE MUITOS PROBLEMAS – LEI-TURA!
O porquê do retrocesso socioeconômico no Brasil. “O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, público só assiste de camarote”. Escreveu Lima Barreto e o PLATÃO: “Você tem todo direito de não gostar de política, mas sua vida terá influência e será governada por aqueles que gostam. Portanto, o castigo dos bons que não fazem política é ser governado pelos maus que fazem”.
Na minha avaliação política a primeira REFORMA que o Lula deveria propor ao Congresso Nacional seria a POLÍTICA que, por sua importância básica, porque é na área do governo que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população.
A fome, miséria, desigualdade social, desemprego, má distribuição de renda, violência e o retrocesso socioeconômico predominante no país a décadas, tem muito a ver com o nível de políticos que o eleitorado elege e reelege, considerando a cultura da não renovação, alternância de poder e o domínio de famílias tradicionais nas decisões política do país. A omissão, despolitização e a falta de exercício de cidadania, contribuem e muito para o retrocesso socioeconômico do Brasil, apesar da Constituição Federal garantir “a cidadania a soberania e Todo o poder emana do povo”.
A sociedade precisa saber que “O homem é um ser político”, disse Aristóteles. Assim, a política está presente em todos os lugares e em tudo o que fazemos: nas formas de poder, nas decisões e nos conflitos. Além do mais, o modo como nos organizamos em sociedade define a nossa história, presente e futuro. O eleitor precisa entender melhor o que é política, considerando que, quem cria e descria quaisquer coisas é o ser humano.
Eleitorado, o Brasil é um país rico em riquezas naturais e geográficas, só lhes faltam são “Homens Livres e de Bons Costumes” com três Pilares, Caráter, Capacidade e Compromisso para cumprirem com autonomia e compromisso com administração pública, com base no que estabelece o Artigo 37º da Constituição Federal “princípios de legalidade, impessoalidade e moralidade.”
A palavra política tem vários significados. Um deles é o ato de governar, administrar a coisa pública COM ZELO, EFICIÊNCIA E EFICÁCIA, ou seja, Municípios, Estado e País.
O povo paga impostos elevadíssimos e esse dinheiro deve ser aplicado para o bem de todos, como, por exemplo, pesquisa, construção de escolas, creches, universidades, hospitais, estradas e casas; contratação professores, médicos, policiais, dentre outros profissionais para cumprimento de políticas públicas para a sociedade.
Enfim, se o nosso dinheiro não for bem empregado, não teremos os bens e serviços que precisamos para viver bem. E quem administra o dinheiro dos nossos impostos são os políticos, pessoas escolhidas por todos nós, brasileiros com mais de 16 anos de idade, durante as eleições.
Os políticos também podem estar no parlamento, fazendo as leis que dizem o que podemos ou não fazer e quais são os direitos e deveres que cada um de nós tem como cidadão.
A sociedade é obrigada a obedecer ao Estado, mas para que essa obediência seja justa e legítima, as pessoas precisam ter o direito de escolher aqueles que elas julgam ser mais preparadas para governar e para fazer boas leis para o crescimento do país e o bem-estar social e econômico da cidadania.
Quando a sociedade julga que seus governantes e políticos não estão administrando bem o Município, Estado e a União DEVE EXERCER O SEU DIREITO em reclamar nas instituições, amparado na LAI – Lei Nº 12.527/2011 – Acesso à Informação, essa reclamação chamamos de exercício de cidadania. Ou seja, fazemos política quando nos interessamos pela forma como são administrados os bens públicos, quando nos organizamos para reivindicar nossos direitos de cidadãos, quando escolhemos os políticos que vão nos representar no governo e quando cobramos deles o cumprimento das promessas que fizeram para se eleger.
A palavra política pode ser usada também para se referir à organização e administração de qualquer instituição privada, como empresas, escolas, sindicatos, condomínios, cooperativas, Oscip, associações, etc. Sempre que alguém tem o poder de dirigir outras pessoas e podemos falar que há uma relação política entre as partes, entre o que dirige e os que cumprem. É uma questão de (Deveres e Direitos).
Até as famílias têm a sua política própria. Por exemplo, as regras na sua casa podem ser diferentes daquelas da casa do seu vizinho e amiguinho da escola. E quando você não aceita essas regras, quer mudá-las e tentar fazer uma negociação com seus vizinhos e pais, você também está fazendo política, pois está reivindicando o que você acha que sejam os seus direitos demorador, criança e filho.
O termo politicagem possui significado pejorativo – depreciativo, desagradável. Refere-se à política de interesses pessoais, de troca de favores, ambições e tudo que é ilegal, é imoral.
Pode-se dizer, em uma linguagem popular, que a politicagem está ligada à política suja, que inclui a compra de votos, os esquemas de corrupção entre políticos, os desvios financeiros para beneficiamento próprio, as falsas promessas ao povo. É uma política reles e mesquinha, movida pelo desejo do poder e enriquecimento fácil e ilícito.
Conceitos de Corrupção: é o efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais, ilícitos e imoral. Corruptor: é aquele que suborna ou busca subornar outrem, em função de interesse próprio ou alheio, exemplo claro são os cabos eleitorais e indivíduo que intermedia e manipula pessoas nas instituições públicas e privadas para vencer licitação, superfaturar produto e outras práticas de ilegalidades prejudiciais à sociedade. Impunidade- estado de impune; falta de punição, dentre outras penalidades. Honestidade, ato de ser honesto. É ser cidadão de caráter, autêntico, coerente, leal, responsável, exercer com ética e profissionalismo atividades com comprometimento à causa que assume, honrando a si, as leis, a família, ao próximo e a instituição/empresa que trabalha.
Neste epilogo, informo aos eleitores, que nem todos os políticos são iguais, basta pesquisar a história familiar, profissional e política dos candidatos antes da eleição e SABER USAR A MAIOR ARMA E PODER DO CIDADÃO – TITULO ELEITORAL!
CPI DO ELEITOR É O VOTO CONSCIENTE! DÊ VALOR AO SEU VOTO E A VOCÊ! SEJA A MUDANÇA!
PRECISAMOS ACABAR COM A POLITICAGEM E PENSAR EM UM BRASIL MELHOR PARA TODOS, JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Constituinte de 1989, Ex- Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Zezito Pena e Ex- Ouvidor Titular da CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral site: www.aldericosena.com

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