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Valmir reforça protesto dos entregadores de alimentação por aplicativo: “São explorados e estão vulneráveis”

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) é um dos políticos baianos que reforça o protesto dos entregadores de alimentação por aplicativo, marcado para esta quarta-feira (1º), em todo o Brasil, com a paralisação das atividades por 24h. Isso porque os trabalhadores, segundo aponta Valmir, são explorados e estão vulneráveis à pandemia do novo coronavírus. “Eles não têm isolamento, precisam trabalhar cotidianamente, são explorados e estão vulneráveis. É preciso sim parar para analisar essa situação. São trabalhadores que precisam de atenção especial dos órgãos de fiscalização do governo federal urgentemente. Eles precisam de melhores condições de trabalho e a suspensão de bloqueios arbitrários realizados frequentemente pelas empresas”, salienta Assunção.

Com a intenção de enfraquecer as empresas, que disponibilizam cupons de descontos nos dias de mobilizações, grupos de sindicatos organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) estão pedindo para que as pessoas não peçam comida pelos aplicativos no dia do protesto. Além disso, pedem que os usuários avaliem negativamente os apps que realizam os serviços no país e que ajudem a divulgar o protesto. A campanha sugere que as pessoas façam a própria alimentação e compartilhem foto com a hashtag #ApoioBrequedosApps. “É uma ação que envolve todos nós, a situação está difícil para todos os trabalhadores, e não é justo que essa categoria seja invisibilizada. Uma greve não é descartada caso a paralisação não ajude a resolver as questões”.

Valmir detalha que os entregadores não estão tendo direito ao isolamento social, além de estarem todos sujeitos à informalidade. Ele aponta que as condições de trabalho estão, também, sem fiscalização e cobra que o governo federal e órgãos competentes assumam essa postura e regulem as empresas. “O protesto é necessário e vai servir de exemplo para que melhorem as condições de trabalho. Os trabalhadores pedem a interrupção imediata dos bloqueios e desligamentos sem justificativas, além de reivindicarem uma taxa mínima de R$2 por quilômetro percorrido. Cobram também auxílio para lanche e oficina e borracharia, além de medidas contra roubos e acidentes”, completa o deputado petista.

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