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Iminente falta de óleo diesel é responsabilidade da política adotada pelo Governo Federal, reforça deputado Rosemberg 


“Não é justo a gente ter óleo, capacidade de refino e a população pagar mais caro por isso”, contesta 


Ex-diretor sindical dos petroleiros, o então deputado estadual, Rosemberg Pinto, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), destacou, durante sessão extraordinária desta quarta-feira (25), que “a política de preço do Governo Federal com relação ao petróleo deve ser modificada. Todo dia eu digo, a responsabilidade é de alguns que elegeram este presidente e hoje têm vergonha de dizer que é aliado dele [Bolsonaro]”.

A declaração do parlamentar foi em resposta às tentativas da oposição, denominada pelo petista de “BolsoNeto”, de tentar culpar o governador Rui Costa pelo valor dos combustíveis.

Na oportunidade, Rosemberg chamou atenção às manchetes do dia que deram destaque ao iminente risco de desabastecimento de óleo diesel no início do segundo semestre deste ano.

Consequência da política de “desmonte” do parque de refino da Petrobras à política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrelou os preços dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional, desde 2016 – ano do golpe.

“Ainda hoje, os jornais estamparam, que se não aumentar o diesel vai faltar diesel no Brasil. Sabe por que? É porque a política de combustível do Governo Federal é de reduzir o refino no Brasil para importar derivados, dando mais lucratividade para os investidores da Petrobras”, contextualizou.

Conforme o parlamentar, à época em que o PT governou o Brasil, “a política era com viés nacional, interna. Por isso que o preço dos combustíveis era diferenciado, não é justo a gente ter óleo, capacidade de refino e a população pagar mais caro por isso”.

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