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Valmir diz “que a pobreza explode no país e governo Bolsonaro não faz nada para ajudar”

Com o aumento da pobreza e da fome no Brasil em plena pandemia da covid-19 e com quase 355 mil mortos por causa da doença, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) voltou a cobrar a retomada de políticas públicas para conter o avanço da desigualdade socioeconômica. Nesta segunda-feira (12), o parlamentar que já foi secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, entre 2006 e 2009, na gestão de Jaques Wagner (PT), disse que projetos ligados ao programa de transferência de renda Bolsa Família, reforçado pelos governos de Lula e Dilma, são essenciais para que essa luta contra a fome seja conduzida com a ajuda da União. Ele também culpa o governo Bolsonaro pela inércia no crescimento da miséria no país e narra que ações sociais são fundamentais para não deixar que mais pessoas morram de fome.

“Entre os anos que fui secretário, ações como programas de aquisição de alimento, de formação de jovens, de assistência social e de segurança alimentar, além das atividades regionais auxiliaram a reduzir a taxa de pobreza no estado, de 49,5%, em 2006, para 44,3%, em 2009 – uma redução de 5,2 pontos percentuais resultante de programas de qualificação profissional e de inclusão socioprodutiva. Ou seja, são ações que dão certo e que precisam ser aplicadas no âmbito nacional”, descreve Valmir. Ele aponta que as ações do governo federal são fundamentais para gerar renda para as famílias em vulnerabilidade. Na Bahia, em três anos de gestão como secretário de governo, Assunção lembra que mais de seis mil agricultores familiares beneficiados por meio da compra de alimentos saudáveis foram responsáveis pela distribuição de alimentos para aproximadamente 200 mil pessoas todo mês.

Valmir defende que projetos federais atendam e deem continuidade ao monitoramento e fiscalização do Bolsa Família com as condicionalidades exigidas como filhos na escola e vacinados. Ele apresenta dados desanimadores em sua comparação. Enquanto os governos do PT conseguiram tirar o Brasil do mapa da fome no mundo, após o impedimento da presidente Dilma, a fome voltou a crescer no Brasil e a chamada insegurança alimentar disparou nos dois últimos anos. Assunção diz que, atualmente, quase 117 milhões de pessoas estão em situação de risco. “Também temos 19,1 milhões de brasileiros que efetivamente passam fome, em um quadro de insegurança alimentar que se torna grave”, declara o petista. Esses dados da pobreza no país fazem parte do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan).

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