Sindicombustíveis Bahia e ACB discutem propostas de valorização da atividade empresarial no Estado
“Hoje, o maior problema do empresário não é o concorrente, mas os custos dos serviços”, afirma o vice-presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Paulo Cavalcanti. Partindo dessa premissa, a ACB apresentou ao Sindicombustíveis Bahia, ontem (12/08), projetos para valorização e defesa da atividade empresarial no Estado. Entre os projetos apresentados está o C-Gescom, Certificado da Gestão Consciente da Função Social da Empresa que promove, reconhece e certifica a gestão com consciência social da empresa, despertando a importância da união entre as classes trabalhadora e empresarial.
O foco do C-Gescom é proteger e dar segurança jurídica às empresas formais e legais contra arbitrariedades do Estado, principalmente, ao abuso de autoridade, apoiando-as na preservação da sua função social, evitando que as empresas sejam extintas enquanto os seus controladores passam por processos de investigação. “Estamos criando um selo para as empresas promotoras da consciência social no país e isso é uma maneira do mercado confiar em quem realmente pode promover mudanças”, explica Paulo Cavalcanti.
O projeto Via Cidadã busca conscientizar a sociedade que, com união e de forma participativa, é possível assumir as responsabilidades na gestão do país e cobrar eficiência dos serviços ofertados pelo Estado, principalmente nas áreas de saúde e educação. Para participar do projeto é preciso se cadastrar no site https://movimentoviacidada.com.br/, que vai veicular informações sobre propostas e reivindicações.
O presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus Freitas, ressaltou a importância desses projetos e o quanto é fundamental o fortalecimento das empresas e da sociedade para o desenvolvimento do país. O sindicato sempre foi proativo e, como exemplo, citou a criação do Fórum do Mercado de Combustíveis da Bahia com a participação dos órgãos de fiscalização e de agentes econômicos para debater e propor ações de melhorias ao setor.
Temos a obrigação de nos posicionar para melhorar a condição socioeconômica da população e valorizar a atividade empresarial. Estar alinhados com projetos como da ACB nos fortalece”, comenta Walter Tannus. Ele ressaltou que a revenda de combustíveis tem sofrido de maneira brutal. Em 2020, a crise levou o segmento a demitir 5 mil trabalhadores na Bahia. A alta carga tributária aumenta a concorrência desleal com outros Estados, que têm custo tributário menor. “Por fim, perde o mercado da revenda e a sociedade, que sofre também as consequências com o aumento do custo de vida. Precisamos unir forçar para mudar essa realidade”, conclui.