“Enquanto não vencermos as chagas da discriminação, não alcançaremos a tão almejada justiça social pela qual lutamos”, diz Ireuda Silva
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), demonstrou preocupação com dados do IBGE que mostram que famílias chefiadas por mulheres, pretos, pardos e pessoas com menos escolaridade e renda perderam mais qualidade de vida do que aquelas lideradas por homens, pessoas brancas e mais escolarizadas. Para a republicana, que também é vice-presidente da Comissão de Reparação, o quadro é um reflexo do machismo e do racismo estrutural nos quais a desigualdade social se respalda.
“Infelizmente, o esforço pessoal ainda não é suficiente para garantir a segurança social e financeira necessária a todas as pessoas, principalmente quando se tratam de grupos historicamente discriminados, como mulheres e negros. Assim sendo, enquanto não vencermos as chagas da discriminação, não alcançaremos a tão almejada justiça social pela qual lutamos”, diz Ireuda.
A republicana também acredita que é preciso manter-se vigilante para que as conquistas até então alcançadas não sejam perdidas. “Precisamos continuar ocupando espaços e fazendo a diferença”, acrescenta.