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Ambulatório de Urgências Ortopédicas vai iniciar atendimento segunda-feira (8)

No isolamento social, especialistas apontam para aumento dos casos de lesões causadas durante atividades físicas sem acompanhamento e de pacientes que deixam de buscar atendimento com medo da Covid-19

Atender urgências ortopédicas com rapidez e segurança fora do ambiente hospitalar. Essa é a proposta do Ambulatório de Urgências Ortopédicas que começa a funcionar na próxima segunda-feira (8) no Centro Médico Cárdio Pulmonar, numa estrutura independente do hospital.

No isolamento social, tem sido frequente a ocorrência de lesões decorrentes de treinos realizados em casa, através de aulas on-line sem acompanhamento profissional, como observa o coordenador do Serviço de Ortopedia do Cárdio Pulmonar, Guillermo Tierno.

“As atividades físicas são fundamentais, sobretudo no isolamento social. No entanto, é preciso estar atento aos cuidados, como, por exemplo, usar tênis para diminuir o impacto e tapete para reduzir atrito com o solo, além de respeitar as amplitudes articulares reduzindo as chances de lesões”, orienta.

O serviço, que inicialmente funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, conta com uma equipe de ortopedia envolvendo várias subespecialidades para atender pacientes com dores agudas, entorses, lesões musculoesqueléticas e traumas que causam desconforto e necessitam de atendimento.

Além disso, o especialista diz que a equipe está pronta para o atendimento de pacientes com outras doenças não traumáticas, como artrites, infecções e dores em geral.

Atendimento tardio e automedicação

Com medo de contaminação pelo novo coronavírus, muitos pacientes têm sofrido as lesões em casa e deixado de procurar atendimento ou retardado a consulta com o especialista, o que pode levar a um agravamento do quadro, como explica Guillermo Tierno. O mesmo acontece com pacientes com doenças crônicas, como as atrites, infecções e dores diversas.

Foto: Divulgação

O ortopedista alerta ainda para as possíveis consequências decorrentes da automedicação, sobretudo diante do aumento de casos de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

“Além do risco natural da automedicação com analgésicos e anti-inflamatórios, alguns medicamentos podem, inclusive, elevar o risco de sangramentos e causar complicações do quadro viral”, alerta, destacando a importância da busca pelo atendimento médico.

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