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Brasil avança no combate à febre aftosa: 17 estados e o DF são reconhecidos como livres da doença sem vacinação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 665, reconhecendo 17 estados brasileiros e o Distrito Federal como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. A partir de 2 de maio, fica proibido o armazenamento, comercialização e uso de vacinas contra a febre aftosa nessas regiões, além de restrições na movimentação de animais e produtos para áreas que ainda praticam a vacinação.

A proibição do trânsito de animais permanecerá até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda o reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação a todas as unidades da Federação. O processo de transição está previsto no Plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), com a meta de tornar o Brasil totalmente livre da doença sem vacinação até 2026.

Para obter o reconhecimento internacional, a OMSA exige a suspensão da vacinação e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, no mínimo, 12 meses. Atualmente, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso possuem esse reconhecimento.

Em abril, será realizada a última imunização contra a febre aftosa em alguns estados, enquanto outros continuarão com as etapas de vacinação em 2024. Os produtores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas, mantê-las refrigeradas, aplicar a dose correta e declarar a vacinação ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado, seguindo os prazos estipulados.

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