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Covid-19: Funerárias querem orientações para realizar velórios e sepultamentos

O deputado estadual Laerte do Vando (PSC) protocolou, na tarde de ontem 19,  um ofício na secretaria estadual de Saúde (Sesab) no qual o Sindicato das Empresas Funerárias do Estado (Sindef)  solicita ao Governo do Estado orientações sobre a delimitação de pessoas durante velórios, sepultamentos e rituais fúnebres, a fim de evitar aglomeração e a proliferação do coronavírus.
“O entendimento do setor é de que o grande risco de contaminação e proliferação do vírus não é do ser humano que veio a óbito, e sim dos familiares e amigos que vão prestar as últimas homenagens ao ente querido. O que nós queremos é garantir a segurança e o conforto de todos, respeitando o luto dessas famílias”, relatou Laerte, que tomou conhecimento do caso após solicitação do vereador de Euclides da Cunha, Júnior da Pax (PDT).
Apesar de o Ministério da Saúde recomendar celeridade no processo de emissão de atestado de óbito e os cuidados para evitar aglomeração em cerimônias como essa, a entidade afirma que o número seguro de participantes não foi estipulado.
No documento, o sindicato cita o caso do estado de São Paulo, onde o governo delimitou esse número a 10 pessoas por sala de velório. Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) decretou a suspensão de eventos com número superior a 50 pessoas.
Na opinião do presidente do Sindef, Carlos Brandão de Melo, falta esclarecimento sobre as restrições necessárias para as cerimônias póstumas. Ainda de acordo com Melo, as funerárias e os cemitérios do estado estão tomando todas as cautelas exigidas pela legislação para a preparação dos corpos, mas defende a necessidade de orientação para lidar com as peculiaridades da pandemia provocada pelo  Covid-19.

“Aguardamos as recomendações para que possamos transmitir às empresas do setor, visando não só a padronização do atendimento, mas principalmente para não aumentar as chances de propagação do vírus”, concluiu.

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