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Deputado Hilton Coelho propõe reedição do livro “Memória Histórico-Geográfica de Santo Amaro”

A reedição do livro “Memória Histórico-Geográfica de Santo Amaro”, de Pedro Tomaz Pedreira, foi solicitada pelo deputado Hilton Coelho (PSOL) em indicação enviada ao governador Rui Costa. No documento, já protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), se requer que o governador determine à Fundação Pedro Calmon, além da reedição, que se promova sua distribuição para as escolas públicas situadas na cidade de Santo Amaro e região.

Pedro Tomaz Pedreira nasceu em Salvador em 15 de outubro de 1928 e faleceu em 1983, na cidade de Santo Amaro. Foi historiador do Instituto Histórico-Geográfico da Bahia, onde desenvolveu trabalhos da maior importância cultural. Publicou inúmeros trabalhos de história da Bahia sobre diversos municípios, entre os quais: Santo Amaro; São Francisco do Conde; Feira de Santana; entre outros. Foi membro da Academia Internacional de Heráldica e Genealogia, da Academia Internacional de Humanismo e patrono da Academia de Letras de Santo Amaro.

Publicou em 1977, em Brasília, por meio do Instituto Histórico-Geográfico do Brasil, o livro “Memória Histórico-Geográfica de Santo Amaro”, impresso pela gráfica do Senado Federal. O livro narra a história do Município de Santo Amaro, desde antecedentes da criação da cidade até o século XX.

“Esta importante peça cultural da história da cidade encontra-se esgotado, não possibilitando que as novas gerações tenham acesso ao seu conteúdo. Desta forma, a fim de promover a difusão de informações sobre o município é que se indica ao Governo do Estado, via Fundação Pedro Calmon, que promova a reedição e distribuição. É fundamental que se preserve a memória popular”, afirma o legislador.

Hilton Coelho detalha que “dentre outras coisas, o livro descreve os movimentos emancipatórios como a Revolta dos Alfaiates, liderada entre outros pelo santamarense Manuel Faustino. O ponto mais importante desta época foi a contribuição santamarense para independência do Brasil, que aconteceu em 14 de junho de 1822, sendo a Ata de Vereação o primeiro documento oficial separatista do Brasil de Portugal.  O livro descreve, ainda, com incrível riqueza de detalhes a participação santamarense na Guerra do Paraguai. Considero a reedição uma conquista cultural e popular. Espero que nossa indicação seja acatada”, conclui.

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