Salvador

Idealizadora do SIMM Mulher, Ireuda Silva comemora 1 ano de implantação do serviço: “Projeto vitorioso”

Com milhares de mulheres capacitadas e encaminhadas ao mercado de trabalho, o SIMM Mulher, idealizado pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos) e lançado pela prefeitura de Salvador, completou 1 ano nesta quinta-feira (12). Para a republicana, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, trata-se de um projeto vitorioso e motivo de orgulho para a cidade.

“O SIMM Mulher surgiu baseado na crença de que políticas públicas de qualidade têm o poder de transformar vidas e, acima de tudo, transformar a realidade social. Sem dúvida, foram centenas de mulheres que alcançaram um novo patamar de vida nesses últimos 12 meses. Tornaram-se mais empoderadas, independentes e capazes de contribuir para tornar Salvador mais justa e igualitária”, pontua Ireuda.

O projeto é fruto de indicação de Ireuda, aprovada pela Câmara Municipal, e tem o objetivo de aumentar a inserção das mulheres no mercado de trabalho e movimentar a economia da capital baiana, cidade marcada por alto índice de desemprego e inúmeras desigualdades. O serviço também concede cursos de capacitação a distância com professores qualificados.

De acordo com a vereadora, o empoderamento, a independência e a capacitação da mulher também oferecem à mulher mais mecanismos e estrutura para que ela combata a violência doméstica. “Sabemos que muitas mulheres, mesmo tendo consciência do quanto é errado e degradante aceitar conviver com um marido agressor, frequentemente acabam deixando a situação seguir adiante por dependerem financeiramente do esposo”, acrescenta, ressaltando que a violência patrimonial é uma das mais frequentes, porém nem sempre muito visível e pouco discutida.

Ireuda destaca ainda que o SIMM Mulher foi implantado em plena pandemia do novo coronavírus, quando o desemprego atingiu em cheio as mulheres. “Salvador é uma cidade pobre, cuja população é majoritariamente negra e que sofre no mercado de trabalho a exclusão provocada pelo racismo estrutural. Com a pandemia, essa situação se agravou absurdamente. Portanto, foi muito oportuno e sensível da parte de ACM Neto e Bruno Reis, à época prefeito e vice-prefeito, que implantassem o serviço naquele momento de tamanha carência. Motivo de orgulho”, completa.

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