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Marcelinho volta a defender as instituições e diz que as operações da PF seguem pedidos do STF

Os últimos dois dias foram de intensos debates a respeito das operações deflagradas pela Polícia Federal (PF) no país contra os atos antidemocráticos e de afronto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta terça-feira (16), após nova ação da PF, o parlamentar baiano Marcelinho Veiga (PSB) voltou a defender as instituições democráticas e disse que os preceitos da Constituição são resguardados pelo Supremo. As ações atingiram pessoas ligadas ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), além de empresários, publicitários e até deputado federal.

“Defendo as operações da PF, seguindo a legalidade e o que diz a Constituição Federal. É preciso investigar e chegar aos ultraconservadores que promovem ataques ao Congresso Nacional e ao STF. O país não pode conviver com essa instabilidade e com suspeição das instituições. Em um momento de crises, sanitária, política e social, o Brasil precisa olhar para a população mais vulnerável, que está enfrentando uma pandemia sem a ajuda do governo federal, sem o respeito do presidente que estimula pessoas como ele a atacar os poderes constituídos”, frisa o parlamentar

Marcelinho Veiga aponta ainda que o momento é de defender as instituições. Ele destaca que o Brasil vive outra crise, a de identidade, e que é preciso que o STF assuma postura para que a corte não seja subjugada. “Estamos em um momento crucial da pandemia. O foco era para estar neste problema. Infelizmente os ataques, sobretudo os atos do último final de semana, foram o limite para o razoável. É um absurdo que a situação chegue a esse ponto. Os apoiadores de Bolsonaro precisam entender que há uma grande diferença em liberdade de expressão e crime contra as instituições, e o STF deve garantir isso. Existem limites”, completa.

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