Salvador

Mesmo com a pandemia, fluxo de consumidores cresce no Mercado do Rio Vermelho

Com a pandemia, o cinquentenário Mercado do Rio Vermelho (MRV), “Ceasinha”, precisou se reinventar e os números mostram o quanto o movimento cresceu ao longo dos meses de 2020. De maio a dezembro, mais de 732 mil pessoas passaram pelo equipamento, mas o último mês do ano foi recorde em público, com 158 mil consumidores circulando no local, com destaque para o dia 30 de dezembro, quando o centro de compras registrou o número de 11,7 mil clientes. O movimento positivo segue neste início de 2021. Janeiro fechou com o registro de 136,9 mil pessoas, fluxo maior que a média mensal de 120 mil consumidores.

“Anunciar esses números é uma felicidade. A pandemia nos obrigou a nos reinventar e toda equipe técnica trabalhou duro para manter as atividades do Mercado do Rio Vermelho de forma segura. Montamos, junto com a Enashopp, administradora do local, um esquema especial de horário para receber os idosos. A SDE, em parceria com o Corpo de Bombeiros, realizou uma série de desinfecções e distribuição de máscaras de proteção para usuários e permissionários do local”, declarou o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico, pasta responsável pelo MRV.

Por ser um serviço essencial, a “Ceasinha”, como popularmente é chamada, não fechou durante o período mais duro da pandemia do novo coronavírus. Exceto bares e restaurantes, que no momento mais crítico do fechamento do comércio, no ano passado, devido ao decreto municipal, tiveram que fechar, mas mantiveram os serviços de delivery, drive thru ou entrega na porta dos estabelecimentos.

Diversidade

De acordo com a SDE, O centro de compras é bem dividido e os boxes são setorizados: açougue e peixaria, artesanato e petshop, empório bazar e gourmet, floricultura e serviços, hortifruti, restaurante, lanchonete e 240 vagas de estacionamento. Limpo, seguro e bem localizado, o local surgiu como uma simples feira livre, com quitandas coloridas, nos idos de 1970, e transformou-se em um “espaço gourmet”. A variedade, tradição e qualidade ainda são as grandes atrações do local, que atrai baianos e turistas.

“Sempre digo que a Ceasinha é um fenômeno, mesmo com a pandemia, com todas as dificuldades e problemas, cresceu o número de visitantes dentro do mercado. Foi comprovado mês a mês que o número de consumidores cresceu em relação ao mês anterior. Como qualquer negócio, você precisa estar cada dia inovando. Durante a pandemia, colocamos o delivery no mercado e foi a salvação da maior parte dos permissionários e lojistas”, afirma Marcos Gordilho, presidente da Associação dos Permissionários do MRV.

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