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MEU DEUS! 36 MESES É MUITO TEMPO

Por Ivana Bastos
Essa foi a reação que tive ao saber que o Ministério da Saúde trabalha com um planejamento de ações para os próximos três anos visando vacinar, prevenir, tratar e cuidar das pessoas atingidas pelo vírus causador da Covid-19. A informação foi revelada pelo Dr. Lauricio Cruz, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) do Ministério,  em reunião com os deputados estaduais e distritais representando a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE) na última terça-feira (13).
Nas audiências realizadas pela comissão de fiscalização da vacina, instituída pela UNALE, nossos companheiros deputados buscam informações diretamente da fonte, com a finalidade de subsidiar a atuação dos parlamentares em todos os estados. Assim já ocorreu em reuniões com a Anvisa, Embaixadas da China e da Rússia, assim como a União Química, fabricante da vacina Sputnick-V no Brasil.
O que está na mente das pessoas é que a partir da vacinação tudo pode voltar ao normal, com atividades econômicas em pleno funcionamento, atividades sociais, religiosas e aglomerações liberadas e tudo mais. Entretanto, a realidade nos indica que será necessário continuar com todas as precauções de prevenção como uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento social, entre outras, além de conviver com contaminações, complicações sanitárias e sequelas decorrentes.
Para isso, as secretarias de saúde dos estados e dos municípios deverão planejar e executar uma estratégia de médio prazo com duração de pelo menos três anos. Deverão estar atentas às sequelas, novas variações do vírus, vacinações recorrentes e periódicas e todo o impacto no SUS, ao mesmo tempo em que atendem todas as demais demandas que já sobrecarregam o sistema e todo o país.
Para não dizer que trazemos somente preocupações, na mesma ocasião o representante do Ministério detalhou todas as aquisições de vacinas já feitas para o Programa Nacional de Imunização (PNI), indicando que até o final deste ano toda a população brasileira pode ter sido vacinada. Isso é alvissareiro, porque permite tranquilizar as pessoas que aguardam a chegada da sua vez no calendário de vacinação.
De nossa parte, continuaremos a promover ações que visem fortalecer o papel do legislativo estadual no apoio e na fiscalização das ações de prevenção e combate à pandemia, que tantas vidas já ceifou.
(*) A deputada Ivana Bastos (PSD-BA) é presidente da União Nacional dos Legislativos e Legisladores Estaduais (UNALE)

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