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No Dia do Técnico de Enfermagem, profissionais reafirmam amor pela profissão com dedicação integral à luta contra a Covid-19

Apaixonada pela profissão. Dessa forma, a servidora Rízia Maria descreve a sensação diária em vestir o jaleco branco e ir para as unidades de saúde exercer a função de técnica de enfermagem, na qual já trabalha há mais de vinte anos. Ela atua em Lauro de Freitas na linha de frente de combate a pandemia do coronavírus e diariamente aplica a imunização contra a doença. Uma missão motivada pelo amor onde o cansaço e a exaustão não têm vez.

Para Rízia, a força e a motivação vêm da paixão pela profissão que a ensinou a salvar vidas. “Me envolvo com o próximo, divido a carga, estou aqui para servir pela saúde”, disse ela, que escolheu ser técnica de enfermagem após ver o cuidado de um profissional com um idoso, mas nunca imaginou travar uma batalha como a luta contra a Covid-19.

“Nós líamos nos livros sobre pandemias em séculos  passados, mas a proporção é bem maior e mais intensa quando se vive”, contou ela, ressaltando que perdeu 28 quilos no último ano, porque acredita que só pode cuidar dos pacientes se estiver inteiramente bem. “Eu percebi que era necessário ter qualidade de vida e só assim poderia me dedicar mais a quem precisa”.

Das mãos habilidosas, o cuidado que transmite vida. A cada vacina aplicada a certeza que alguém está protegido da doença. Com a voz embargada e olhos nadando nas lágrimas, Rízia disse, nesta quinta-feira (20), que a sua profissão é algo que lhe toma por inteira. “Sou grata e realizada por fazer todos os dias o que eu amo. “Me colocar no lugar do outro e tratar o outro com dedicação e humanização é o que me rege”, falou.


Sensação de dever cumprido

Após mais de um ano de enfrentamento à pandemia do coronavírus, a técnica de enfermagem, Milena Oliveira, diz não ter cansaço e que vacinar as pessoas é seu gás diário. “Não tem melhor sentimento do que depois de um dia de trabalho ter imunizado vidas contra essa doença. Nós estamos cumprindo nosso papel, nossa missão na sociedade. Estamos cumprindo nosso juramento”, declarou.

Zelosa, ela pede que todos, mesmo os que já foram vacinados, continuem  tomando os cuidados sanitários necessários para deixar a doença de uma vez por todas em uma página virada da história da humanidade. “É preciso cooperação coletiva. Eu cuido de você e você cuida de mim, assim todos nós nos protegemos. Esse inimigo é invisível, mas pode ser derrotado com água e sabão. Usem a máscara sempre,” pediu.

Motivos para comemorar

Servindo a população há 23 anos, Milena conta que a vacina é o motivo que a faz comemorar. “A vacina é a representação da nossa esperança. Cremos em dias melhores, que pode até demorar, mas tudo isso vai passar. A vacina renovou nossa fé. Nós estamos empenhados, trabalhando incansavelmente com amor porque sabemos que essa é a única maneira de termos nossa vida de volta,”.

Entre uma dose e outra aplicada, o desejo que tudo passe logo e a força que vem de vivenciar o processo da imunização de milhares de pessoas é que motiva esses profissionais a seguir. “Meu sonho enquanto técnica de enfermagem é que todos tenham acesso à vacina. Viva a ciência e ao SUS”, bradou.

2ª dose

Nesta quinta-feira (20), Lauro de Freitas deu continuidade à aplicação da 2ª dose da vacina contra a Covid-19, tanto Coronavac, quanto Oxford/Astrazeneca. A vacinação ocorreu nos drives do Ginásio do Aracuí, no Centro, e no Colégio 2 de Julho, na Itinga.

Amanhã, sexta-feira, a 2ª dose continua sendo aplicada das 8h às 12h, no drive de Aracui. Já a 1ª dose da Pfizer vai contemplar trabalhadores da Educação pública (no Ifba, Itinga), trabalhadores da Educação privada (no Colégio Perfil), Polícia Militar (na 52° CIPM), transporte rodoviário metropolitano, (na BTM, Expresso Vitória, Costa Verde), Educador Físico (na Usf Jardim Independência). Todos devem se cadastrar na Secretaria Municipal de Saúde.

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