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Serviço Família Acolhedora realiza capacitação à distância

O Família Acolhedora vai promover lives de capacitação do serviço no perfil da Fundação Cidade-Mãe (FCM) no Instagram (@fundacaocidademae), nos dias 12 a 14 deste mês, sempre às 16h. Coordenado pela FCM, órgão vinculado à Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), o serviço segue sem realizar capacitações presenciais, atendendo às medidas municipais de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

No entanto, para não deixar de atender às famílias que querem realizar o acolhimento quando a normalidade for restabelecida, a equipe técnica responsável pela iniciativa preparou um material para que as capacitações aconteçam a distância. Desde o início da quarentena, a equipe do serviço vem mantendo contato com as pessoas interessadas, esclarecendo dúvidas, bem como dando suporte às famílias cadastradas e às que já estão habilitadas.  As capacitações trazem questões jurídicas do serviço, aspectos sociais e psicológicos do acolhimento, além de psicopedagogia no desenvolvimento infantil.

“Para nós da FCM, é importante que o Serviço Família Acolhedora continue em contato com as famílias, mesmo diante do quadro da pandemia. Espero que essa capacitação possa atingir um número ainda maior de interessados, para termos um bom quantitativo de pessoas dispostas a acolher crianças em suas casas quando tudo isso passar”, destaca a presidente da fundação, Gabriela Macedo.

O Serviço Família Acolhedora consiste no acolhimento provisório (pelo período de até dois anos), em residências, para crianças ou adolescentes com idade entre 0 e 18 anos incompletos, afastados de suas famílias por meio de medida protetiva determinada judicialmente. O intuito é assegurar aos meninos e meninas que sofreram com alguma situação de risco pessoal e social – a exemplo de abandono, negligência, maus tratos, ameaça, violência sexual e moral – o direito à convivência em ambiente familiar e comunitário.

Habilitação – O processo de habilitação das famílias para o serviço é feito por etapas. A primeira delas é a inscrição do candidato no site do www. familiaacolhedora. salvador. ba. gov. br. A equipe da Fundação Cidade-Mãe entra em contato com o interessado para ampliar as informações  sobre o serviço e marcar um dia para a entrevista social – esta atividade está temporariamente suspensa em função das medidas de isolamento social. Enquanto não é possível a realização das visitas domiciliares, as famílias podem tirar todas as dúvidas.

Requisitos – Quem quiser fazer parte do serviço deve possuir RG, CPF, comprovante de residência e rendimentos; estar em boas condições de saúde física e mental; ser maior de 21 anos; possuir morada fixa em Salvador há mais de dois anos; e não possuir vínculo de parentesco com a criança ou adolescente em processo de acolhimento. Também deve haver adesão de todos os membros da família do interessado em prestar o acolhimento no que se refere à proposta do serviço, além de ser necessária apresentação da declaração de não ter interesse em adoção e nem estar no Cadastro Nacional de Adoção.

Foto: Bruno Concha/Secom

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