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Volta às aulas exige cuidados para evitar transmissão de doenças virais respiratórias

Fevereiro é o mês que marca o início do ano letivo na capital baiana. Além dos costumeiros preparativos de volta às aulas, é necessário ainda ficar atento aos cuidados com a saúde para enfrentar a nova maratona de aulas e estudos. O presidente da Associação Baiana de Otorrinolaringologia (ABAO), Marcos Juncal, alerta que, mesmo com as precauções geradas pela pandemia de Covid-19, o retorno das aulas 100% presenciais também aumenta as chances de contaminações por outros vírus. Abaixo, o médico dá dicas para alunos e professores, visando reduzir os riscos de transmissão de doenças virais respiratórias.

– Faça a higienização nasal: esse hábito é essencial para manter a mucosa limpa, hidratada e o nariz desobstruído. Você pode fazer isso duas vezes ao dia e usando soro fisiológico.

– Evite levar as mãos ao rosto: olhos, nariz e boca são portas de entrada para diversos vírus. Evitar tocar o rosto com as mãos, que podem estar sujas, é uma atitude preventiva importante.

– Continue usando máscara e evite aglomerações: a transmissão dos vírus se dá pelas gotículas expelidas pelo nariz ou boca de uma pessoa contaminada. Então, a máscara, obrigatória em tempos de pandemia, acaba agindo como mais uma barreira.

– Mantenha as mãos sempre limpas: higienize as mãos com água e sabão e/ou utilize álcool em gel 70%. Essas práticas ajudam a reduzir o risco de transmissão.

– Hidrate-se: as mucosas do nariz, boca e garganta, quando estão úmidas, reduzem os riscos de alergias e doenças respiratórias.

– Tenha cuidado ao tossir ou espirrar: o ideal é que você cubra com o braço a boca ou o nariz nesses momentos, evitando a dispersão de gotículas no ar.

– Tenha uma boa noite de sono: manter oito horas diárias de sono é fundamental para o corpo descansar por completo. Isso dará mais energia e disposição!

Outros cuidados
A audição também requer atenção, sobretudo no ambiente escolar. Desatenção, cansaço, irritabilidade, dificuldade de entender o que colegas e professores falam podem ser sinais de que algo não vai bem. A dica é levar a criança ao otorrinolaringologista para uma avaliação e, assim, evitar os maus resultados no aprendizado.

Imagem: ilustração

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