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Adolfo Menezes propõe novos investimentos no polo de pedras preciosas de Campo Formoso

Presidente da ALBA vai discutir proposta com o governador Rui Costa

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes está propondo novos investimentos públicos para a expansão do polo de mineração e lapidação de pedras preciosas e semipreciosas em Campo Formoso, no Norte da Bahia, a 400 km de Salvador, município com larga tradição na lavra de silício, quartzo, ametista e esmeralda. “Hoje, Campo Formoso é um dos centros mundiais de pesquisa, exploração, lapidação e comercialização de pedras preciosas e semipreciosas, movimentando anualmente mais de US$ 30 milhões. Com a redução dos grandes parques industriais, por causa do avanço da tecnologia, o setor mineral pode ser um grande gerador de empregos e de mais arrecadação para o Estado”, salienta o chefe do Legislativo estadual, que vai discutir a proposta com o governador Rui Costa.

“Vou levar o governador Rui Costa e o secretário de Desenvolvimento Econômico Nelson Leal a Campo Formoso para ver de perto as riquezas lá produzidas, trabalhadas e comercializadas, desde a extração nos garimpos locais até o beneficiamento das pedras preciosas – como esmeraldas e ametistas – realizadas por uma centena e meia de lapidários lá instalados. A mineração de pedras preciosas deve constar na agenda de políticas públicas do Governo da Bahia, aumentando o nosso PIB, como acontece, por exemplo, na Índia e na Tailândia. As pedras preciosas e semipreciosas podem ser excelentes geradoras de emprego e renda”, defende Menezes.

Dos 2,5 mil a 3 mil quilos de esmeraldas produzidas por mês em Campo Formoso, menos de 5% correspondem às esmeraldas extras, pedras que podem chegar a até R$ 1 milhão o quilo. O faturamento mensal do município com a exploração e comercialização de pedras preciosas gira em torno de US$ 2 milhões a US$ 3 milhões, e o principal consumidor é mercado da Índia. “Os indianos devotam grande admiração pelas pedras preciosas, principalmente pelas esmeraldas e, por isso, já estão incorporados ao cotidiano da cidade. São irmãos e parceiros”, diz o presidente da ALBA.

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