Nelson Leal se congratula com os 70 anos do Trio Elétrico e exalta legado de Dodô e Osmar para o mundo.

Presidente da Alba, em moção, cita grandes cantores e compositores da festa de Momo e contextualiza a criação no efervescente ano de 1950 para a política.
Tema do Carnaval da Bahia que se inicia nas próximas horas, os 70 anos de criação do Trio Elétrico foram destacados pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na manhã desta terça-feira 18. Deputado Nelson Leal (PP) apresentou à Secretaria Geral da Mesa da Casa, moção de congratulações pela passagem das sete décadas da criação que mudou a sonoridade da música brasileira.
O chefe do Legislativo estadual, na moção, faz uma exaltação aos inventores Adolfo Antônio do Nascimento e Osmar Álvares de Macedo, ‘dupla mundialmente famosa sob a marca de Dodô e Osmar’.
 Parlamentar cita cantores e compositores pioneiros, que contribuíram com o seu talento para a projeção mundial do trio elétrico, como Moraes Moreira, Caetano Veloso, Pepeu Gomes, Gilberto Gil, Baby do Brasil, Paulinho Boca de Cantor, Armadinho Macedo.
 Nelson Leal salienta que, na celebração de 70 anos, faz-se justo se prestar todas as homenagens aos geniais inventores do trio elétrico, e coloca em relevo a importância de se perguntar o tamanho do legado internacional da dupla de músicos soteropolitanos.
“Em lealdade aos acordes da história, devemos destacar a relevância dessa invenção para a cultura brasileira, bem como à economia do ciclo de festas populares do país e do mundo. Face a dificuldade em encontrar resposta à dimensão dessa fabulosa criação, podemos recorrer à bela composição do primeiro cantor de trio do país, para entendermos melhor o seu significado”, sugere, Leal.
A letra que o presidente da Alba refere-se é a estrofe da música Dodô no Céu e Osmar na Terra, autoria de Morares Moreira e Osmar Macedo: “… Dodô no céu mandou recado, notícias boas e lembranças, disse que tá do nosso lado, sempre a guiar nossas andanças. Disse que nunca disse adeus, nem acreditou no final, contou até como é que foi que Deus abençoou o carnaval…”
O parlamentar vai até Caetano Veloso, “outro ícone que misturou seu talento à força do trio elétrico”, na música Deus e o Diabo, para reiterar a bênção sagrada à folia trieletrizada. “Ao abençoar o carnaval, como disse Caetano, naturalmente Deus abençoou o coração da festa de Momo, o trio elétrico, invento que transformou a sonoridade da música brasileira e contagia quem ouve o som da guitarra baiana, outro grande invento de Dodô e Osmar”, confessou, o deputado, sua paixão pelo ritmo.
Nelson Leal, na peça legislativa, elenca os avanços no tempo na concepção do trio elétrico, ressalva o caráter social nas primeiras apresentações na Praça Castro Alves, tocando para os pobres.
 E anda contextualiza a criação do trio elétrico na história mundial, lembrando a primeira Copa do Mundo no Brasil, a eleição de Getúlio Vargas à presidência da República, o humor e a música do Teatro de Revista e os avanços da comunicação de massa no país, através do rádio.

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